Dois jovens intelectuais acreditam ter cometido o crime perfeito. Após estrangularem um colega de classe, recebem uma série de amigos no apartamento onde o crime foi cometido. Durante o jantar, o corpo permanece escondido dentro do baú sobre o qual será servida a comida.
Em artigo intitulado “As mutações de Hitchcock”, publicado em 1957, no jornal O Estado de S. Paulo, Paulo Emílio Salles Gomes observa alguns aspectos constantes na obra do diretor inglês presentes também em Festim diabólico: “Não há dúvidas de que as personagens de muitos de seus filmes se debatem com o problema do mal. Há um livre-arbítrio inicial, e quando deparamos com criminosos aparentemente levados de modo quase inconsciente para as consequências cada vez piores de seus atos, trata-se de seres que já escolheram e que são conduzidos pela lógica e pelo orgulho demoníacos. Não existe a presença explícita e ingênua do Diabo, mas sim situações diabólicas que criam um emaranhado de qual as vítimas não podem escapar senão por um exorcismo supremo, o arrependimento, a confissão. Não é preciso mais para se evidenciar em Hitchcock uma visão católica do mundo.”
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