O documentário visita os anos 1970 no Brasil através de filmes populares da época, as chamadas “pornochanchadas”, gênero mais visto e produzido no período.
Segundo Fernanda Pessoa, seu filme não é sobre o conjunto heterogêneo de filmes do gênero. Mas se utiliza deste fenômeno para pensar temas caros à história do país naquele período, como o chamado “milagre econômico”, as consequências diretas do êxodo rural e a expansão das favelas. “A gente nunca pensa na ‘pornochanchada’ como uma fonte histórica”, disse a diretora em entrevista ao jornal Nexo. “Ela é sempre vista como entretenimento, muita gente acha que foi um grande problema na nossa história do cinema, que causou danos ao cinema [brasileiro]. É muito inusitado, a gente nunca procura como esse cinema, que era o mais visto e o mais produzido, retratava a sociedade.”
Em 2017, Histórias que nosso cinema (não) contava recebeu o prêmio Indie Lisboa e o prêmio de Melhor Filme pelo Júri da Crítica. Também em 2017, recebeu o prêmio de Melhor Filme no Festival Pachamama Cinema de Fronteira.
Leia a matéria completa de Juliana Domingos de Lima sobre as pornochanchadas de 1970, no Jornal Nexo.
IMS Rio
Após a sessão dupla de 29/11, com exibição de As aventuras amorosas de um padeiro e Histórias que o nosso cinema (não) contava, haverá debate com os críticos da revista Cinética. O segundo filme começa às 19h10.
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
No dia 29/11, o mesmo ingresso é válido para as sessões de As aventuras amorosas de um padeiro, Histórias que o nosso cinema (não) contava e para o debate após essas sessões.
A revista Cinética e o IMS promovem sessões mensais nos cinemas do Instituto, abrindo mais um espaço de reflexão e apreciação de filmes fora do circuito exibidor tradicional. Além disso, críticos da revista produzem textos especiais para as sessões e mediam um debate após algumas das exibições.
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