O Balé da Ópera de Paris é uma das maiores companhias de dança do mundo. O filme acompanha os ensaios e as apresentações de sete montagens: Genus, de Wayne McGregor, O sonho de Medea, por Angelin Preljocaj, A casa de Bernarda, por Mats Ek, Paquita, por Pierre Lacotte, O quebra-nozes, por Rudolf Nureyev, Orfeu e Eurídice, por Pina Bausch, e Romeu e Julieta, de Sasha Waltz. O filme mostra o trabalho envolvido na administração da companhia e o trabalho de coreógrafos, professores, dançarinos, músicos e figurinistas.
Desde os anos 1960, Frederick Wiseman produziu mais de 40 documentários. Conhecido por filmar as instituições americanas, fez sua primeira incursão direta à cultura francesa em 1995, com La Comédie-Française. La danse não é seu primeiro filme sobre uma companhia de balé: em 1995, lançou Ballet sobre a companhia American Ballet Theatre, de Nova York. “Havia um interesse em ver como o balé é feito na França e na América, não que se possa generalizar que Nova York represente a América e Paris represente toda a França. São duas companhias muito diferentes, com dois estilos de dança muito diferentes e duas fontes de financiamento muito diferentes. Eu estava interessado nisso. A verdadeira razão pela qual fiz o filme é porque gosto de balé e gosto de Paris.” – conta o diretor à revista TimeOut. Wiseman revela também algumas considerações técnicas sobre a filmagem: “O mais importante era evitar os espelhos nas salas de ensaio, porque havia espelhos em três paredes. Além disso, eu vi muitos filmes de dança que eu não gostei, nos quais a dança foi filmada não a serviço dos bailarinos, mas a serviço do cineasta. No sentido de que haveria close-ups das mãos e dos braços e das pernas, e você raramente veria o corpo inteiro. Eu vi um filme de dança recentemente, em que vi apenas uma vez o corpo inteiro do dançarino. Eu decidi isso previamente, e foi em parte devido à experiência de realizar Ballet que eu queria que esse filme estivesse a serviço da dança. Ocasionalmente, há alguns close-ups das pernas, mas para mim isso é mais eficaz, já que não é o que acontece o tempo todo.”
Não há sessões previstas para esse filme no momento.
Os ingressos para as sessões de cinema do IMS são vendidos nas bilheterias dos centros culturais e no site ingresso.com.
As bilheterias vendem ingressos apenas para as sessões do dia. No site, as vendas são semanais: a cada quinta-feira são liberados ingressos para as sessões que acontecem até a quarta-feira seguinte.
IMS Paulista
Ingressos: R$8 (inteira) e R$4 (meia)
Bilheteria: de terça a domingo, das 10h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
IMS Rio
Ingressos: R$8 (inteira) e R$4 (meia)
Bilheteria: de terça a domingo, das 11h até o início da última sessão de cinema do dia, na recepção.
Sessão Cinética com debate
Em janeiro de 2019, o filme será exibido como parte da Sessão Cinética. Haverá debate com os críticos da revista após algumas das sessões.
IMS Paulista: 17/1, debate após a sessão das 18h30
IMS Rio: 10/1, debate após a sessão das 18h
Todos os dias e horários de exibição de La danse – O balé da Ópera de Paris
A revista Cinética e o IMS promovem sessões mensais nos cinemas do Instituto, abrindo mais um espaço de reflexão e apreciação de filmes fora do circuito exibidor tradicional. Além disso, críticos da revista produzem textos especiais para as sessões e mediam um debate após algumas das exibições.
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