Fronteira ocidental da União Soviética, 1942. A região está sob ocupação alemã, os guerrilheiros locais mantêm uma forte campanha de resistência. Um trem descarrilha próximo à vila onde Sushenya, um trabalhador ferroviário, vive com sua família. Inocente, ele é preso pelos nazistas junto com o grupo de sabotadores, mas o oficial alemão toma a decisão de não enforcá-lo. Boatos sobre a traição de Sushenya se espalham rapidamente, e ele é capturado, dessa vez pela resistência.
Loznitsa conta que leu Na neblina, de Vasili Bykov, em 2001 e escreveu o roteiro quase imediatamente após terminar o livro: “A diferença entre um texto literário e um filme está na linguagem. Tudo o que pode ser descrito em palavras não pode ser representado visualmente, e vice-versa. Qualquer adaptação para a tela está efetivamente ‘traduzindo’ para uma linguagem diferente. Para ser preciso e poderoso, tem que funcionar de acordo com as regras de sua própria ‘gramática visual’. Os diálogos de Bykov são muito bons, e a forma que a história pregressa dos três personagens principais é desenvolvida é muito mais sofisticada do que eu fui capaz de elaborar no filme. No roteiro, eu apenas esbocei o contorno dessa história prévia em episódios lacônicos. O ritmo do filme é que dita as regras. É a duração das cenas e o ritmo que constroem a narrativa dramática do filme.”
Na neblina teve sua estreia mundial em 2012, no Festival de Cannes, onde recebeu o Prêmio do Júri da Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci).
Íntegra do depoimento de Loznitsa, em inglês, no material de imprensa do filme, disponível em:
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