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Contraste

O turista aprendiz revisitado

Direção

Maureen Bisilliat

Informações

Brasil
1979. 56min. 14 anos

Formato de exibição

Arquivo digital

Uma viagem de Mário de Andrade à Amazônia em 1927 foi registrada em um diário intitulado O turista aprendiz. Durante os anos 1980, a fotógrafa Maureen Bisilliat retoma os escritos do poeta ao visitar o Norte do Brasil.

As fotografias da viagem de Maureen foram expostas em uma sala especial, na XVIII Bienal de São Paulo, chamada Turista aprendiz, onde o filme de mesmo nome era exibido. Em 2013, o diário da viagem de Bisilliat foi publicado no livro Decantando as águas – O turista aprendiz revisitado. Em 2015, a artista escreveu na revista serrote sobre a jornada: “Empreendemos uma viagem bastante complexa – pois os rios Amazonas e Solimões, tendo a largura do mar, exigiriam a contratação de um barco que, aproximando-se das beiradas, nos introduzisse às populações ribeirinhas, acenando de longe, compondo um registro andante, uma vista fluvial de um mundo de águas. Assim foi que, a bordo do Lima Gonçalves IV e aos cuidados de uma pequena tripulação comandada por Mestre Jacumim – saci seguro, expertise na pilotagem –, fomos levados pelos igarapés, igapós e imensidões aquáticas do Amazonas/Solimões. Cinco semanas de introspecção e inspeção temporal registradas em filme que iria servir de ambientação na nossa Sala Bienal.”

Mário de Andrade, fotógrafo e visitante - texto de Maureen Bisilliat

Outros filmes de Maureen Bisilliat no IMS Paulista
Xingu/Terra será exibido no dias 8 e 10 de março de 2020. EQUIVALÊNCIAS: aprender vivendo será exibido aos domingos durante o mês de março.

Cena de O turista aprendiz revisitado, de Maureen Bisilliat

Programação

Não há sessões previstas para esse filme no momento.


Ingressos

IMS Paulista
Entrada gratuita com distribuição de senhas (uma por pessoa) 60 minutos antes da sessão.


Sobre Maureen Bisilliat

A fotógrafa Maureen Bisilliat. Foto de Laura Liuzzi

A inglesa Maureen Bisilliat, nascida em Englefield, Surrey, construiu desde os anos 1950, quando se mudou para o Brasil, um dos mais sólidos trabalhos de investigação fotográfica da alma brasileira, aliando a seu olhar de estrangeira um respeito profundo por seus temas – sobretudo sertanejos e índios – e a busca de apoio conceitual na antropologia e em grandes obras da literatura nacional. Desde dezembro de 2003, sua obra completa está incorporada ao acervo do Instituto Moreira Salles, num total de 16.251 imagens, entre fotografias, negativos em preto e branco e cromos coloridos.


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