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Sábado

Direção

Ugo Giorgetti

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Brasil
1994. 85min. 12 anos

Formato de exibição

Arquivo digital

Num sábado quente, uma equipe de filmagem vai ao Edifício das Américas, no centro de São Paulo, rodar um comercial de perfume. Paralelamente à filmagem, dois funcionários do Instituto Médico Legal buscam um cadáver no edifício.

Sábado é parte do período do cinema brasileiro chamado de Retomada, marcado pela volta das políticas de fomento à indústria após o desmonte operado pelo governo do presidente Fernando Collor de Mello no início dos anos 1990.

Durante seu lançamento comercial, em 1995, Sábado levou 155 mil espectadores aos cinemas. Na Folha de S. Paulo, Inácio Araujo escreveu que o filme mostra um país “ineficiente” e “atabalhoado” e aponta para a questão de classes sociais: “É uma vivência e um olhar bem paulistanos, ao juntar no mesmo espaço experiências contraditórias, opostas, em que dois brasis se espelham e se interrogam. É um filme de humor inquieto, que assume seus riscos e sabe administrá-los”. Já Hugo Sukman, no jornal O Globo, considerou o filme “paulista demais”: “Apesar de a comédia ser bem urdida, sobretudo pelo elenco engraçado, a visão social do Brasil é essencialmente paulista. A divisão entre ricos e pobres que não convivem no mesmo espaço e são obrigados a conviver, a absoluta ignorância de uns em relação aos outros, é impensável em uma cidade como o Rio, que tem favelas ao lado das habitações mais caras. Sábado, por isso, deve ser visto como a visão particular que São Paulo tem do Brasil.”

Crítica completa da Folha, e a do Globo, disponível para assinates.

Cena de "Sábado", de Ugo Giorgetti
Cena de Sábado, de Ugo Giorgetti

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