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Contraste

Toda nudez será castigada

Direção

Arnaldo Jabor

Informações

Brasil
1972. 103min. 16 anos

Formato de exibição

35mm

Parte da mostra

Herculano procura por Geni, sua futura esposa, mas tudo o que encontra é uma gravação de voz que diz: "Herculano, quem te fala é uma morta! Eu morri, me matei! Você pensa que sabe de tudo... mas não sabe de nada!"

Adaptado da peça homônima de Nelson Rodrigues, Toda nudez será castigada conta a história de Herculano, um viúvo conservador que jura a seu filho Serginho que nunca terá uma outra mulher. No entanto, por intermédio de seu irmão, um sujeito de interesses suspeitos, conhece e se apaixona por Geni, que trabalha como prostituta.

No texto “Uma nudez compensada”, publicado em 1973, Paulo Emílio Salles Gomes, segundo quem Nelson Rodrigues até então teria sido muito mal adaptado para o cinema, à exceção de A falecida, de Leon Hirszman, escreve que o filme de Jabor “é um bom passo à frente na história das adaptações cinematográficas da obra do dramaturgo”. Diz ainda que o diretor “não teve a ambição de filtrar a ganga de Nelson Rodrigues para descobrir inesperadas riquezas. Ele procurou ser-lhe fiel, inclusive no sentido de não se aventurar além das aparências. Mas o cineasta otimista e o teatrólogo pessimista são homens muito diversos e o filme se desenvolve atraído pelos dois. O sortilégio da representação contribui para que gire ora em torno de um polo ora de outro. Darlene Glória [que interpreta Geni] o inclina para Jabor, Paulo Porto [Herculano], para Nelson Rodrigues.”

Toda nudez será castigada foi o filme nacional com a quarta maior bilheteria em 1972, com pouco mais de 1,7 milhões de espectadores. No ano seguinte, receberia o Urso de Prata no Festival de Berlim e, no Festival de Gramado, os prêmios de Melhor Filme, Melhor Atriz, para Darlene Glória, e Menção Especial pela música de Astor Piazzola.

A íntegra da crítica de Paulo Emílio pode ser encontrada no livro Uma situação colonial, organizado por Carlos Augusto Calil e editado pela Companhia das Letras (2016).


Programação

Não há sessões previstas para esse filme no momento.


Ingressos

Os ingressos para as sessões de cinema do IMS são vendidos nas bilheterias dos centros culturais e no site ingresso.com. 
 
As bilheterias vendem ingressos apenas para as sessões do dia. No site, as vendas são semanais: a cada quinta-feira são liberados ingressos para as sessões que acontecem até a quarta-feira seguinte.
 
IMS Paulista
Ingresso: R$8 (inteira) e R$4 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 10h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
IMS Rio
Ingresso: R$8 (inteira) e R$4 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 11h até o início da última sessão de cinema do dia, na recepção.

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