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Um caipira em Bariloche

Direção

Amácio Mazzaropi, Pio Zamuner

Informações

Brasil
1973. 100min. 12 anos

Formato de exibição

Arquivo digital

Parte da mostra

Amácio Mazzaropi é Polidoro, um ingênuo fazendeiro, que vende todas as suas terras a um vigarista e, por engano, vai parar em Bariloche.

Filme nacional mais visto de 1973, Um caipira em Bariloche levou cerca de 2,7 milhões de brasileiros ao cinema. Paulo Emílio Salles Gomes assistiu ao longa no largo do Paissandu, em São Paulo, o que deu origem ao artigo “O segredo de um homem que a crítica nunca elogiou: Mazzaropi”, publicado em 1973, no Jornal da Tarde. Nele, discorre sobre a dicotomia entre a recepção pelo público e pela crítica dos filmes do realizador: “Mazzaropi foi o produto Vera Cruz que mais pegou, mas se tivesse dependido da crítica ele teria sido barrado logo que apareceu pedindo licença com os cotovelos na altura dos ombros: Sai da frente.

Acontece que nos tempos e terras da Vera Cruz a crítica favorável foi tradicionalmente fatídica e Mazzaropi teve a sorte de não ser elogiado. Eu próprio não me lembro de tê-lo feito. Mazzaropi me parecia como um dos sinais do clássico provincianismo paulista frente ao Rio. [...]

A fim de parecer mais moderno do que Mazzaropi, direi que o seu universo é o da redundância. Como só manipula o arquiconhecido, estaria caminhando para a estagnação indiferenciada da entropia. Acontece que isso não acontece. Mazzaropi é estimulante precisamente quando repete e se repete incansavelmente e sem nos cansar.

Sabemos que o lugar-comum é sempre verdadeiro e um filósofo francês já explicou que o único problema é aprofundá-lo. Mazzaropi não aprofunda propriamente nada, mas os lugares-comuns se acumulam tanto que o terreno acaba cedendo e como as minas descobertas ao acaso de desbarrancamentos, de repente desponta dessas fitas incríveis uma inesperada poesia. Isso em geral sucede quando ele não está fazendo nada de especial, apenas olhando, andando ou pondo fumo no pito. O melhor dos seus filmes é simplesmente ele próprio.”


Programação

Não há sessões previstas para esse filme no momento.


Ingressos

Os ingressos para as sessões de cinema do IMS são vendidos nas bilheterias dos centros culturais e no site ingresso.com. 
 
As bilheterias vendem ingressos apenas para as sessões do dia. No site, as vendas são semanais: a cada quinta-feira são liberados ingressos para as sessões que acontecem até a quarta-feira seguinte.
 
IMS Paulista
Ingresso: R$8 (inteira) e R$4 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 10h até o início da última sessão de cinema do dia, na Praça, no 5º andar.
IMS Rio
Ingresso: R$8 (inteira) e R$4 (meia).
Bilheteria: de terça a domingo, das 11h até o início da última sessão de cinema do dia, na recepção.

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