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Contraste

Xingu/terra

Direção

Maureen Bisilliat

Informações

Brasil
1979. 86min. 14 anos

Formato de exibição

Arquivo digital

Dirigido pela fotógrafa Maureen Bisilliat, o documentário retrata o cotidiano da aldeia Mehinaku, no Alto Xingu, mostrando a plantação e a colheita da mandioca, a pesca, a preparação da tinta de urucum, a modelagem da cerâmica doméstica, a divisão de tarefas entre os homens e as mulheres, o trabalho na terra coletivizada, o relacionamento entre pais e filhos, o cerimonial de casamento, o intercâmbio com outras aldeias e a grande celebração da Festa do Yamuricumã.

Durante os anos 1970, Maureen Bisilliat fez uma série de viagens ao Xingu. Em 1979, em coautoria com os irmãos Claudio e Orlando Villas Bôas, lançou o livro Xingu: território tribal, e, em decorrência da publicação, foi curadora da sala especial Xingu terra, instalada na XIII Bienal de São Paulo, mesmo nome do filme, lançado em 1981. Os créditos de abertura da produção anunciam: "Aldeia Mehinaku, Parque Indígena do Xingu – Mato Grosso do Norte – Brasil. O Parque Indígena do Xingu, infelizmente, é uma exceção. Constitui um minúsculo arquipélago de continuidade da vida indígena que escapou à ganância da civilização predatória que o espreita à sua volta. Nosso objetivo foi de testemunhar essa sobrevivência precária, a todo momento ameaçada de um desaparecimento indetível. Este filme é um tributo sincero a um povo digno e sábio, na era em que a ecologia e a tecnologia são as maiores preocupações do homem contemporâneo."

Outros filmes de Maureen Bisilliat no IMS Paulista
O turista aprendiz revisitado terá sessões nos dias 8 e 11 de março de 2020. EQUIVALÊNCIAS: aprender vivendo será exibido aos domingos durante o mês de março.

Cena de Xingu Terra, filme de 1979

Programação

Não há sessões previstas para esse filme no momento.


Ingressos

IMS Paulista
Entrada gratuita com distribuição de senhas (uma por pessoa) 60 minutos antes da sessão.


Sobre Maureen Bisilliat

A fotógrafa Maureen Bisilliat. Foto de Laura Liuzzi

A inglesa Maureen Bisilliat, nascida em Englefield, Surrey, construiu desde os anos 1950, quando se mudou para o Brasil, um dos mais sólidos trabalhos de investigação fotográfica da alma brasileira, aliando a seu olhar de estrangeira um respeito profundo por seus temas – sobretudo sertanejos e índios – e a busca de apoio conceitual na antropologia e em grandes obras da literatura nacional. Desde dezembro de 2003, sua obra completa está incorporada ao acervo do Instituto Moreira Salles, num total de 16.251 imagens, entre fotografias, negativos em preto e branco e cromos coloridos.


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