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Como nos velhos tempos

14 de janeiro de 2016

Inaugurada em 1905 no centro do Rio com o nome de Avenida Central, a Avenida Rio Branco (assim chamada a partir de 1912) voltará a ser predominantemente dos pedestres em 2016, justamente no seu trecho menos desfigurado pelos arranha-céus que mudaram radicalmente visual europeu idealizado para o lugar pelo então prefeito Pereira Passos. Os 600 metros de pistas asfaltadas entre a Av. Nilo Peçanha e a Rua Santa Luzia, ladeados por prédios históricos como o Teatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional – aí incluída a Cinelândia de ponta a ponta – serão fechados ao tráfego a partir deste sábado, 13 de janeiro, para o início das obras de construção do futuro boulevard. A partir de abril, pedestres e ciclistas vão ali conviver com o passado arquitetônico e o visual modernoso do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), único transporte público que vai circular na superfície.

A Rio Branco prepara assim seu cenário para reviver o glamour de outros tempos relembrados neste ensaio de imagens garimpadas nos acervos da Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles.

 

Av. Rio Branco – previsão de como ficará a partir de abril, na altura da Cinelândia

 

Av. Rio Branco – cartão postal de época

 

Marc Ferrez, 1906

 

Marc Ferrez

 

Marc Ferrez, 1906

 

N. Viggiani, circa 1920

 

Papelaria e Tipographya Botelho Av. Central

 

José dos Santos Afonso, circa 1920

 

Augusto Malta Av. Central

 

João Martins Torres, 1905. O plantio de pau-brasil nos passeios centrais e a construção de edifícios, entre a Rua São José e o Teatro Municipal (ainda em fase inicial)

 

João Martins Torres. Av. Central.