Inaugurada em 1905 no centro do Rio com o nome de Avenida Central, a Avenida Rio Branco (assim chamada a partir de 1912) voltará a ser predominantemente dos pedestres em 2016, justamente no seu trecho menos desfigurado pelos arranha-céus que mudaram radicalmente visual europeu idealizado para o lugar pelo então prefeito Pereira Passos. Os 600 metros de pistas asfaltadas entre a Av. Nilo Peçanha e a Rua Santa Luzia, ladeados por prédios históricos como o Teatro Municipal, o Museu Nacional de Belas Artes e a Biblioteca Nacional – aí incluída a Cinelândia de ponta a ponta – serão fechados ao tráfego a partir deste sábado, 13 de janeiro, para o início das obras de construção do futuro boulevard. A partir de abril, pedestres e ciclistas vão ali conviver com o passado arquitetônico e o visual modernoso do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), único transporte público que vai circular na superfície.
A Rio Branco prepara assim seu cenário para reviver o glamour de outros tempos relembrados neste ensaio de imagens garimpadas nos acervos da Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles.