Desde 2012 sob a guarda do IMS, o acervo de Baden Powell reúne um conjunto diversificado de itens que revelam peculiaridades do artista. Entre eles, uma partitura na qual o compositor registra diversos toques de berimbau, fruto de uma pesquisa a respeito da capoeira e outros temas afro-brasileiros, que culminou nos afro-sambas. (Elias Silva Leite)
No dia 6/8, o IMS Rio apresenta um show comemorando o aniversário de Baden Powell (1937-2000). O compositor, que completaria 80 anos, será homenageado pelo violonista Marcel Powell e pela cantora Thaís Motta. Os ingressos já estão esgotados, mas um telão nos jardins da casa exibirá o show ao vivo.
Compositor e instrumentista, Baden Powell é considerado um dos maiores gênios e virtuoses que o violão mundial conheceu. Seu acervo contém grande variedade de documentos, entre os quais partituras manuscritas, fotografias, cartazes e programas de shows, além de dois violões utilizados ao longo de sua carreira.
Escritor, pesquisador, colecionador e fotógrafo, Humberto Franceschi realizou importante trabalho de resgate da história do registro sonoro no Brasil. Sua coleção, com cerca de 6 mil discos de 78 rpm, reúne gravações de todos os principais compositores, instrumentistas e cantores da primeira metade do século XX, incluindo os primeiros discos lançados pela Casa Edison.
O acervo do músico Antonio D’Auria, líder do Conjunto Atlântico e referência do choro paulista entre os anos 1950 e 1980, foi adquirido pelo Instituto Moreira Salles de seu neto, […]
Apresentação A família mudou-se para o Rio de Janeiro quando Baden Powell tinha três meses. Ali, ele passou sua infância, vendo o pai tocar violino em saraus, rodas de choro […]
Nos dias 4 e 6 de dezembro de 1964, Vinicius de Moraes escreveu duas crônicas em sua coluna Bossa Nova, no Diário Carioca, sobre Baden Powell. Exaltava o primeiro disco do parceiro gravado na França, Le Monde Musical de Baden, o início de uma vitoriosa carreira internacional.
O IMS guarda três violões do acervo Baden Powell: um alemão feito pelo luthier que lhe forneceu instrumentos por duas décadas; um argentino com o qual tocou em seu último disco; e um que pertenceu a Luiz Bonfá e foi entregue a Marcel Powell, seu filho.
