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Contraste

Pernas

Uma foto de Chico Albuquerque inspira o conto “Pernas”, da filósofa e escritora Carla Rodrigues, criado para a série Primeira Vista, que traz textos de ficção inéditos feitos a partir de imagens selecionadas no acervo do Instituto Moreira Salles.


De Martino, marinheiro e pintor

Autor de uma obra vasta e diversificada, o italiano Edoardo de Martino (1838-1912) inscreveu seu nome na história da arte brasileira como pintor de marinhas na corte de Pedro II. Na coleção de desenhos abrigada no IMS, analisada pela pesquisadora Lúcia Klück Stumpf, os retratos de navios se destacam.


A arte de Walter Firmo

O fotógrafo, cujo arquivo chegou ao IMS em 2018, comenta sua longa e premiada trajetória, que sintetiza como “um inventário da sociedade brasileira”. E fala da contínua emoção trazida pela arte: “Quando fotografo estou tomando um tonificante de vida, de energia”. (Mànya Millen)


João da Baiana em dois tempos

Conhecido pela elegância, o compositor João da Baiana pode ser visto em imagens contrastantes no acervo do IMS: em uma, de David Zingg, posa vaidoso ao lado de Pixinguinha; em outras, dos Diários Associados-RJ, mostra contrariedade ao ser flagrado de pijama no Retiro dos Artistas. (Cássio Loredano)


Flieg e a Móveis Artísticos Z

O pesquisador Alexandre Penedo comenta as fotos feitas por Hans Gunter Flieg para a Móveis Artísticos Z, referência no design de mobiliário no Brasil nos anos 50. A fábrica teve entre seus fundadores José Zanine Caldas (1919-2001).


O silêncio

Na seção Primeira Vista, que traz textos de ficção inéditos escritos a partir de fotografias selecionadas no acervo do IMS, a solidão estampada numa das imagens da série “Nomes”, feita pela fotógrafa Lily Sverner (1934-2016) em dois asilos, inspirou o conto “O silêncio”, de Arthur Dapieve.


Balança, dois terços

A partir de uma foto de 1951 do arquivo dos Diários Associados, que traz em primeiro plano cadetes da Aeronáutica em uma solenidade, Cássio Loredano conta que o famoso edifício carioca Balança-mas-não-cai é formado, na verdade, por três blocos geminados.


Caderno de guerra: Olimpio de Souza Andrade

Não terá sido apenas pela devoção a Os sertões que o jornalista Olímpio de Souza Andrade (1914-1980) se ocupou da transcrição integral, anotada, da caderneta em que Euclides da Cunha registrou o cotidiano da batalha de Canudos. Bem antes disso Olimpio já demonstrara interesse por diário, e escrevera o seu. (Elvia Bezerra)