O francês Revert Henrique Klumb (c.1826-c.1886) se instalou no Rio em 1852, mudando-se depois para Petrópolis. Em 1855, já realizava diversas vistas estereoscópicas da capital imperial (a estereoscopia trabalha com pares de fotografias de uma mesma cena, que, vistos simultaneamente num visor binocular, dão a ilusão de tridimensionalidade). Nesse tempo, foram introduzidos avanços tecnológicos importantes, como o negativo em vidro e o chamado papel albuminado, que permitia cópias do negativo. A partir daí foram produzidos os livros de fotografia, com tiragens do mesmo negativo em quantidades significativas. As imagens começaram então a circular numa escala maior, percorrendo novos circuitos.
Klumb publicou, em 1872, um dos primeiros livros de fotografia do Brasil, Doze horas em diligência. Guia do viajante de Petrópolis a Juiz de Fora. Também deu aulas de fotografia para a princesa Isabel e ficou conhecido por retratar plantas e aves, temas não muito comuns no trabalho fotográfico daquele período, além de cenas cotidianas da cidade.
A Imperatriz D. Teresa Cristina com as princesas Isabel e Leopoldina ao fundo
Revert Henrique Klumb
Rio de Janeiro - RJ - Brasil - 1861
A Glória, vista do Passeio Público
Revert Henrique Klumb
- Rio de Janeiro - RJ - Brasil - 1861 circa
Obras na rua do Imperador
Revert Henrique Klumb
- Petrópolis - RJ - Brasil - 1874 circa
Vista Geral de Petrópolis vendo-se o Palácio Imperial
Revert Henrique Klumb
- Petrópolis - RJ - Brasil - 1866 circa
Rio Quitandinha/ Córrego Seco
Revert Henrique Klumb
- Petrópolis - RJ - Brasil - 1870
Membros do corpo diplomático e familiares em frente ao Palácio Imperial
Revert Henrique Klumb
- Petrópolis - RJ - Brasil - 1875 circa
Rio: primeiras poses - Visões da cidade a partir da chegada da fotografia (1840-1930)
Rio de Janeiro, Brasil
IMS Rio
De 28 de fevereiro de 2015 a 28 de fevereiro de 2016
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