A série Primeira Vista traz textos de ficção inéditos, escritos a partir de fotografias selecionadas no acervo do Instituto Moreira Salles. O autor escreve sem ter informação nenhuma sobre a imagem, contando apenas com o estímulo visual. O poeta Armando Freitas Filho inspirou-se numa foto de Mario Cravo Neto, feita em 1980 para uma série sobre Canudos.

Veterano dos ensaios do bloco de fotógrafos que volta e meia desfila pelo site do IMS no Carnaval, Peter Scheier (foto em destaque) abre alas para Mario Cravo Neto, Walter Firmo e Jean Manzon, integrantes da comissão de frente do acervo do Instituto, onde a maior festa popular do País está fartamente documentada.

Com um trecho de um encontro gravado em 2015, a fotógrafa Maureen Bisilliat homenageia Mario Cravo Júnior, grande nome da arte moderna no país, que morreu dia 1 de agosto. No destaque, a foto do escultor feita pelo filho Mario Cravo Neto (1947-2009), cuja obra está no acervo do IMS.

Mario Cravo Neto “captou o inconsciente coletivo da sua terra, de seu povo, de seus deuses”, afirma o parceiro profissional e amigo Vicente Sampaio em depoimento sobre o fotógrafo, cujo acervo está sob guarda do IMS desde 2015.

O IMS recebeu, em 2015, a obra de Mario Cravo Neto (1947-2009). Conhecido por realizar trabalhos ligados à Bahia, sua terra natal, ao povo baiano e aos fortes traços do sincretismo religioso que permeiam a cultura nacional, Cravo Neto é um dos grandes nomes da fotografia brasileira.