Blog do Cinema
Felicidade miúda
Um pequeno grande filme corre o risco de passar batido. Sua força está justamente em sua aparente singeleza, em sua poesia discreta. Estou falando de A felicidade das coisas, longa-metragem de estreia de Thais Fujinaga, premiado no festival Aruanda e na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Vamos fugir
Em tempos de sufoco pode vir a calhar um bom filme escapista, como Cidade perdida. A atualização de uma fórmula consagrada se dá pela caracterização da sociedade contemporânea, com seus magnatas excêntricos, seu culto às celebridades e aos “influenciadores”, sua cultura do imediatismo e seu consumo descartável.
Melanina política
Medida provisória, de Lázaro Ramos, em cartaz nos cinemas do IMS, é um pequeno fenômeno de público. É um acontecimento cultural e político, mais do que cinematográfico. Em outras palavras: é um filme mais importante do que bom. As boas intenções acabam por cercear e sufocar as possibilidades de criação cinematográfica.
O corpo da tela
Kleber Mendonça Filho, cineasta e coordenador de Cinema do IMS, comenta o conteúdo da programação de filmes na volta das salas de exibição do Instituto. Destaca três longas estrangeiros (Titane, Vitalina Varela e Christine, o carro assassino) e um brasileiro (Madalena), que têm em comum a temática do corpo.