Poesia fora do papel
Numa crônica de 1954, Paulo Mendes Campos diz amar cada vez mais os poemas que acontecem na vida, fora do papel, e cita o desencontro entre Mário Quintana e Manuel Bandeira. Conta que o poeta gaúcho, no ano em que viveu no Rio, nunca teve coragem de falar pessoalmente com o Poeta de Pasárgada. No arquivo de Quintana no IMS, porém, há um mapa (imagem) para a casa de Bandeira, indicando que a visita foi desejada, conclui Elvia Bezerra. Se ela ocorreu, são outros versos.