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Um Brasil para Carolina

Ciclo 2: Imagens de Alvenaria

Ciclo de filmes

Relacionado à mostra Um Brasil para Carolina, com curadoria de Bruno Galindo

Quando

15/12/21, a partir das 10h, até 16/1/22

Evento online e gratuito

Transmissões pelo site do IMS e pelo Vimeo

A partir das obras Quarto de despejo e Casa de alvenaria abre-se o segundo ciclo de filmes, que pensa e reflete imagens, estereótipos e contraestereótipos acerca das imagens de favelas e de mulheres negras em diferentes tempos e lugares históricos, desde a urbanização e suas consequências sociais para as populações negras nas capitais de estados brasileiros, como São Paulo – para onde migra a autora, em 1937 –, até mulheres negras movimentando-se nas telas em 2020.


Sobre a mostra

A programação de filmes batizada Um Brasil para Carolina, exibida ao longo da exposição Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros. busca expandir e refletir, por meio do cinema e das imagens, alguns dos aspectos mais fundamentais do projeto estético, político, social e racial próprio da autora.


Filmes

Este ciclo foi encerrado.


Programa

Nós, Carolinas

Coletivo Nós, Mulheres da Periferia (Brasil, 2016, 16 min.)

Inspirado na vida e na obra de Carolina Maria de Jesus, este documentário produzido por um coletivo de comunicadoras das periferias de São Paulo constrói um retrato potente e geracional sobre a vida de quatro mulheres negras nas periferias da maior cidade do país, que enfrentam preconceitos, desafios e o silenciamento imposto pela megalópole comandada por homens brancos.

Favela em diáspora

Gabriela Matos (Brasil, 2018, 20 min.)

Este curta-metragem mineiro acompanha o processo de desapropriação de uma favela na região metropolitana de Belo Horizonte enquanto levanta questões sobre espacialidade, memória e história a partir das relações que as pessoas que ali vivem estabelecem com o local.

Carolina

Jeferson De (Brasil, 2003, 14 min.)

Uma singela e potente homenagem a Carolina Maria de Jesus em sua vida e sua obra, está também entre as produções acerca da autora que contam com a presença de figuras grandiosas das artes negras brasileiras, sendo neste caso a estrondosa Zezé Motta a viver Carolina no filme. Vencedor dos prêmios de Melhor Curta e Prêmio da Crítica no Festival de Gramado em 2003.

Vidas de Carolina

Jéssica Queiroz (Brasil, 2015, 10 min.)

O filme toma a obra de Carolina Maria de Jesus como referência e inspiração para tecer narrativas sob a perspectiva de outras mulheres negras que, de alguma forma, têm suas trajetórias espelhadas pela trajetória da autora paulista.

Desaparecidos

Danddara (Brasil, 2020, 15 min.)

A busca pelas vítimas da ditadura no Brasil é a face de um modus operandi do terrorismo de estado, militaresco e branco do Brasil, mas revela também cisões internas na narrativa hegemônica de uma resistência esclarecida em todos os sentidos. Muitos dos ossos que nunca acharemos, mesmo que sejam apenas o pó do que foram os ossos, ainda são negros.


Como assistir

Exibição de cinco curtas-metragens
De 15 de dezembro de 2021 a 16 de janeiro de 2022

Mostra online de filmes
Grátis, não é necessário se inscrever antecipadamente.
Transmissão pelo site do IMS e pelo Vimeo.

Vacine-se. Use máscara sempre, lave as mãos e use álcool em gel. Evite aglomerações.


curador

Bruno Galindo tem 26 anos e atua como roteirista, assistente de roteiro e curador. No curso de Imagem e Som da Universidade Federal de São Carlos (SP), seguiu as ênfases em roteiro e hipermídia. Tem como suas maiores paixões as narrativas históricas e os gêneros ficção científica e fantasia, assim como os materiais de arquivo, desenvolvendo projetos que se utilizam de tais universos para a proposição de histórias e personagens centradas sobretudo na experiência negra e LGBTQIAP+ do Brasil.