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Contraste

Festival Serrote 2021

Conversas para abrir cabeças

Atividade

Debates com autores brasileiros e estrangeiros

Quando

15 a 17 de abril de 2021, quinta a sábado

Evento online e gratuito

Transmissão ao vivo com tradução simultânea em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook da revista serrote.

Em sua quarta edição, o Festival serrote, promovido pela revista de ensaios do IMS, reúne Isabel Wilkerson, Serge Katembera, Wlamyra Albuquerque, Heloisa Starling, Susanne Klengel e Claudius Ceccon em quatro encontros online de 15 a 17 de abril de 2021.

Transmissão ao vivo com tradução simultânea em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.


Programação

15/4/2021, quinta, às 19h

Encontro com Isabel Wilkerson

Mediação: Juliana Borges

 

A jornalista americana apresenta seu livro Casta: a origem de nosso mal-estar, uma investigação sobre as raízes históricas e as consequências profundas do sistema hierárquico que sustenta o racismo na sociedade americana.

Conversa em inglês com tradução simultânea para português

Isabel Wilkerson (1961) é jornalista, vencedora do Prêmio Pulitzer e da Medalha Nacional de Humanidades, e autora de Casta: as origens de nosso mal-estar(Zahar), do qual a serrote 35-36 traduziu um excerto. Publicou também The Warmth of Other Suns, eleito um dos dez melhores livros de não ficção dos anos 2010 pela revista Time, e ganhou o prêmio National Book Critics Circle de não ficção em 2010.

 

Juliana Borges (1982) é escritora e estuda política criminal. Consultora do Núcleo de Enfrentamento, Monitoramento e Memória de Combate à Violência da OAB-SP e conselheira da Iniciativa Negra por uma Nova Política sobre Drogas. Feminista antipunitivista e antiproibicionista, é autora dos livros Encarceramento em massa (Pólen) e Prisões: espelhos de nós (Todavia). Na serrote, publicou os ensaios “A quem interessa lotar as prisões?” (#33) e “A vida pulsante das periferias” (#35-36)


16/4/2021, sexta, às 19h

Ativismo e identidades

Com Serge Katembera e Wlamyra Albuquerque. Mediação: Tiago Rogero

 

O papel da identidade nas estratégias políticas de combate ao racismo é discutido pela historiadora brasileira, especializada em estudos da escravidão, e pelo jornalista e sociólogo congolês, que pesquisa ativismos digitais na África francófona.

Serge Katembera (1986) é jornalista e doutor em sociologia pela Universidade Federal da Paraíba. É autor, na serrote 37, do ensaio “Contra o racismo, a identidade reafirmada”.

 
 

Wlamyra Albuquerque (1967) é professora da Universidade Federal da Bahia. É autora, entre outros, de O jogo da dissimulação – Abolição, raça e cidadania no Brasil (Companhia das Letras) e, com Walter Fraga Filho, de Uma história da cultura afro-brasileira (Moderna). Na serrote 37, discute o privilégio branco em “As impossíveis brancas nuvens do racismo”.

 
 

Tiago Rogero (1988) é jornalista, com passagens pelos jornais O Estado de S. Paulo e O Globo. É criador e apresentador do podcast Vidas negras.


17/4/2021, sábado, às 17h

A outra pandemia

Com Heloisa Starling e Susanne Klengel. Mediação: Guilherme Freitas

 

O impacto da pandemia de gripe de 1918 no Brasil – no cotidiano, na política, nas artes – é o tema desta conversa entre uma historiadora dedicada à trajetória da nossa República e uma pesquisadora alemã estudiosa da cultura brasileira.

Heloisa Murgel Starling (1956) é historiadora e cientista política. Coordena o Projeto República, núcleo de pesquisa, documentação e memória vinculado à Universidade Federal de Minas Gerais, onde é professora titular de história do Brasil. É autora de Ser republicano no Brasil Colônia e, com Lilia M. Schwarcz, de A bailarina da morte: a gripe espanhola no Brasil, ambos pela Companhia das Letras. Na serrote, publicou os ensaios “Se o impensável acontecer, mantenha a calma” (#31) e “General” (#29).

 

Susanne Klengel (1960) é professora de Literaturas e Culturas da América Latina na Universidade Livre de Berlim. É uma das coordenadoras do Maria Sibylla Merian Centre Conviviality-Inequality in Latin America (Mecila). Na serrote 37, publicou o ensaio “Vanguarda pandêmica”, sobre como Mário de Andrade registrou, nos poemas de Pauliceia desvairada, o impacto da pandemia de gripe de 1918 em São Paulo.

 

Guilherme Freitas (Rio de Janeiro, 1983) é editor-assistente da revista serrote e professor no curso de Jornalismo da ESPM-Rio.


17/4/2021, sábado, às 19h

Encontro com Claudius Ceccon

Mediação: Julia Kovensky e Guilherme Freitas

 

Um dos principais expoentes da geração de artistas gráficos surgida nos anos 1960, o cartunista relembra o enfrentamento com a ditadura e fala sobre sua obra, desde 2020 sob a guarda do Instituto Moreira Salles.

Claudius Ceccon (1937) é arquiteto, designer e cartunista. Foi colaborador destacado do Jornal do BrasilManchetePif-Paf e O Pasquim. Com o livro Claudius (Ed. SESI-SP), que celebrou 50 anos de sua carreira, venceu o Prêmio Jabuti de 2015 nas categorias Ilustração e Capa. Na serrote 37, publica “A ditadura reencontrada”, ensaio pessoal em torno de três desenhos, que julgava perdidos, documentando sua passagem pela prisão.

 

Julia Kovensky é coordenadora de Iconografia do Instituto Moreira Salles.

 

 

 

Guilherme Freitas (Rio de Janeiro, 1983) é editor-assistente da revista serrote e professor no curso de Jornalismo da ESPM-Rio.


Como participar

Quando
15 a 17 de abril de 2021, quinta a sábado
Com exceção da conversa A outra pandemia, que se inicia às 17h, as demais conversas do evento começam às 19h.
Confira os dias e horários de cada mesa na programação.

Evento online
Grátis, não é necessário se inscrever antecipadamente.
Transmissão ao vivo com tradução simultânea em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook da revista serrote.

Fique em casa. Se precisar sair, use máscara sempre, lave as mãos e use álcool em gel. Evite qualquer tipo de aglomeração.


Edições anteriores

O Festival serrote é um evento anual que reúne escritores, jornalistas, pesquisadores e artistas para apresentações e debates sobre política, cultura e sociedade desde 2018.


A revista serrote

A revista de ensaios, artes visuais, ideias e literatura do IMS sai três vezes por ano: março, julho e novembro. A publicação traz textos selecionados de autores brasileiros e estrangeiros, sempre ilustrados, sobre cultura, política, humor, novas perspectivas, atualidades, ficção, poesia e mais.


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