Graciela Guarani, Michele Kaiowá, Kamikia Kisêdjê, Vincent Carelli e Takumã Kuikuro
Conversa
Quando
3 de agosto de 2021, terça, às 18h
Evento online e gratuito
O quarto encontro da série IMS Convida para conversar debate a estética e a política do audiovisual indígena contemporâneo, reunindo cineastas que participaram do programa Convida: Graciela Guarani e Michele Kaiowá, do projeto Nhemongueta Kunhã Mbaraete, Kamikia Kisêdjê, Vincent Carelli e Takumã Kuikuro, criador da ONG Vídeo nas Aldeias.
O evento acontece no dia 3 de agosto, às 18h, pelo Facebook e YouTube do IMS. A mediação será do jornalista Guilherme Freitas, editor-assistente da revista serrote e apresentador do podcast Xingu: terra marcada, da Rádio Batuta.
Entre abril e dezembro de 2020, o IMS comissionou 171 artistas, individuais e coletivos, para que produzissem projetos para o Convida, um programa de incentivo à criação artística – no âmbito das áreas da fotografia, do cinema, da música, da literatura, das artes visuais e do desenho gráfico –, concebido para vigorar durante o período da quarentena.
Um vasto acervo de trabalhos está disponível no site e nas redes sociais da instituição, constituindo um documento significativo desses tempos de pandemia, e igualmente representativo das questões tão essenciais de diversidade e identidade de raça, gênero, região, contexto social e cultural no Brasil contemporâneo.
O Convida é agora objeto do programa de encontros online de reflexão e discussão crítica IMS Convida para conversar, que começou no dia 4 de maio de 2021.
Transmissão ao vivo com tradução simultânea em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.
Guilherme Freitas
Editor-assistente da revista serrote e professor no curso de Jornalismo da ESPM-Rio. É criador e apresentador dos podcasts Xingu: terra marcada (2021) e Sertões: histórias de Canudos (2019), produzidos pela Rádio Batuta.
Graciela Guarani | Projeto Nhemongueta Kunhã Mbaraete
Pertencente à nação Guarani Kaiowá e Aché, é produtora cultural, ativista, cineasta, curadora de cinema e formadora em audiovisual. Uma das mulheres indígenas pioneiras em produções originais audiovisuais no país, tem um currículo que inclui direção, roteiro e fotografia em mais de dez obras audiovisuais, dentre eles fotografia e codireção no documentário My blood is red (2019) e coautoria no doc Falas da terra (2021). Formadora no curso Mulheres Indígenas e Novas Mídias Sociais – da Invisibilidade ao Acesso aos Direitos pela ONU Mulheres-Brasil e TJ/MS.
Michele Kaiowá | Projeto Nhemongueta Kunhã Mbaraete
Formada em direção pela Escola de Cinema Darcy Ribeiro, pertence ao povo Guarani Kaiowá. É professora na Escola Municipal Indígena Pai Chiquito (Panambizinho, MS) e membro da Ascuri (Associação Cultural dos Realizadores Indígenas). Formado em 2008 por jovens realizadores/produtores culturais Guarani, Kaiowá e Terena, a Ascuri busca, por meio de novas tecnologias de comunicação, criar estratégias de resistência para os povos indígenas do Mato Grosso do Sul (MS), fortalecer a luta pelo território tradicional e pela democracia midiática.
Projeto Nhemongueta Kunhã Mbaraete, trabalho no Programa Convida ►
Kamikia Kisêdjê | Vídeo nas Aldeias
Formado pelo Vídeo nas Aldeias, é videojornalista e fotógrafo. Registra manifestações culturais e políticas que difunde em seu canal na web, é agente multiplicador em oficinas de audiovisual por todo o país e ainda ativista do movimento de discussão das mudanças climáticas. Esta múltipla atuação o vem tornando uma liderança para seu povo e referência para diversas comunidades e cineastas indígenas em formação.
Vincent Carelli | Vídeo nas Aldeias
Indigenista e cineasta, criou em 1986 o Vídeo nas Aldeias, um projeto de capacitação audiovisual a serviço dos objetivos políticos e culturais dos índios, tendo realizado uma série de documentários sobre os impactos deste trabalho. Em 2009 o governo brasileiro concedeu ao Vídeo nas Aldeias a Ordem do Mérito Cultural e, em 2017, Carelli recebeu o Prêmio Prince Claus por sua militância pelo cinema indígena.
Devolução Kaiabi, trabalho do projeto Vídeo nas Aldeias, no Programa Convida ►
Takumã Kuikuro
É cineasta, membro da aldeia indígena Kuikuro, e atualmente vive na aldeia Ipatse, no Parque Indígena do Xingu. Dirigiu o documentário As hiper mulheres (2011), junto a Leonardo Sette e Carlos Fausto. Teve filmes premiados em festivais como os de Gramado e Brasília, e no Presence Autochtone de Terres em Vues, em Montréal. Em 2017, recebeu o prêmio honorário Bolsista da Queen Mary University London. E foi, em 2019, o primeiro jurado indígena do Festival de Cinema Brasileiro de Brasília.
Quando
3 de agosto de 2021, terça, às 18h
Evento online
Grátis, não é necessário se inscrever antecipadamente.
Transmissão ao vivo com tradução simultânea em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.
Use máscara sempre, lave as mãos e use álcool em gel. Evite qualquer tipo de aglomeração.
Lançado pelo Instituto Moreira Salles em abril de 2020 como resposta aos danos causados na produção das artes pela pandemia, o programa Convida disponibilizou mais de R$ 1 milhão em suas três fases para comissionar 171 artistas, individuais e coletivos, apresentados no site e nas redes sociais do IMS.
Os projetos tiveram afinidades com as áreas de programação e acervos do IMS (fotografia, cinema, música, literatura, artes visuais e desenho gráfico), mas não seguiram formatos fixos ou rígidos. Solicitou-se aos criadores apenas que respeitassem todas as medidas de proteção sanitária adotadas pelas organizações de saúde nos territórios onde vivem e trabalham.