A exposição apresenta a trajetória de Eduardo Coutinho, sua obra e seu processo de criação. Rico material audiovisual somado a documentos, objetos e fotografias de seu acervo pessoal e de amigos e colegas de profissão, ajudam a conhecer e relembrar o cineasta. Concebida e apresentada pelo Itaú Cultural em São Paulo, a mostra esteve em cartaz no IMS Rio, e agora chega a Poços de Caldas, onde ganha uma nova expografia e uma programação de atividades paralelas.
Curadoria
Carlos Alberto Mattos e equipe Itaú Cultural
Online
ocupacaocoutinho.ims.com.br
#OcupacaoCoutinho
Carlos Alberto Mattos destaca itens que o ajudaram a compreender o processo de trabalho de Eduardo Coutinho, como cadernos de notas, projetos de filme e a cadeira utilizada pelo diretor, em vídeo de Laura Liuzzi.
Coutinho como nunca antes
Carlos Alberto Mattos
Não chegamos a ser propriamente amigos, mas minha relação com a obra de Eduardo Coutinho é intensa. Começou em 1984, quando assisti à consagração de Cabra Marcado para Morrer no FestRio. Foi a partir dali que procurei conhecer seus muito diferentes filmes anteriores, longas de ficção e programas do Globo Repórter. Passei a acompanhar sua carreira, mesmo durante os 14 anos em que ela esteve restrita a um certo nicho, antes do revival com Santo Forte.
Entrada gratuita
Abertura em 2025
Terça a domingo e feriados (exceto às segundas), das 13h às 19h.
IMS Poços
Pavimento superior e inferior
Rua Teresópolis, 90
Jardim dos Estados - Poços de Caldas/MG
Contato
(35) 3722-2776
[email protected]
Imprensa
(11) 3371-4455
[email protected]
Eduardo Coutinho (1933-2014) começou na ficção, como roteirista (A falecida, Garota de Ipanema, Lição de amor, Dona Flor) e diretor (O homem que comprou o mundo, Faustão). Foi parar no documentário pelos caminhos da TV, realizando programas desbravadores pelo interior do Brasil para o Globo Repórter. Consagrou-se no gênero em 1985 com a retomada em forma documental de um projeto ficcional abortado pelo golpe militar de 1964: Cabra marcado para morrer é considerado um marco do cinema brasileiro e mundial. Em 1999, aos 66 anos, experimentou com Santo forte um novo renascimento criativo que deu origem a uma sucessão de grandes filmes: Babilônia 2000, Edifício Master, Peões, O fim e o princípio, Jogo de cena, Moscou, As canções e Um dia na vida. Seu último trabalho foi finalizado por João Moreira Salles, ganhou o nome de Últimas Conversas e foi lançado em 2015 no festival É Tudo Verdade.
Sete faces de Eduardo Coutinho, livro do crítico Carlos Alberto Mattos (cocurador da Ocupação Eduardo Coutinho), traça uma análise completa da obra do cineasta. O autor mergulhou no acervo pessoal de Coutinho, sob a guarda do IMS, e de lá emergiu com informações valiosas que ajudam a entender o homem e seu método de trabalho, além de trazer à tona projetos inéditos.
O livro é publicado pelo IMS em parceria com o Itaú Cultural e a editora Boitempo (R$59 na loja física do IMS Rio).
São Paulo
Mostra Coutinho 90
IMS Paulista | 2023 - 2024
São Paulo, Brasil
Ocupação Eduardo Coutinho
Itaú Cultural
2/10 a 24/11/2019
Rio de Janeiro, Brasil
Ocupação Eduardo Coutinho
IMS Rio
10/10/2020 a 21/2/2021