A partir de 30/1, relacionado à exposição Claudia Andujar: a luta Yanomami, o IMS Paulista promove este curso que analisará a obra da fotógrafa e seu engajamento político com os Yanomami. Cada aula será ministrada por um professor, abordando como a questão indígena no Brasil pode ser pensada a partir da iconografia.
No dia 16/12, no IMS Paulista, os participantes poderão realizar um fotograma durante experiência prática no laboratório fotográfico, a partir da exposição Claudia Andujar: a luta Yanomami. Parte da série Família em foco. Inscrições antecipadas até 14/12. Entrada gratuita.
Como parte da exposição Claudia Andujar: a luta Yanomami, o líder e ativista Davi Kopenawa conduz um ritual xamânico na galeria do IMS Paulista no dia 16/12, domingo, com a participação de Pedrinho Yanomami e Levi Malamahi Alaopeteri. Entrada gratuita.
Nascida na Suíça (1931), Claudia Andujar cresceu na Europa, na região da Transilvânia, e durante a perseguição aos judeus na Segunda Guerra Mundial escapou para seu país. De lá foi para os Estados Unidos e em 1955 chegou ao Brasil, onde começou a fotografar. Em 1971 registrou os Yanomami pela primeira vez, e o encontro mudou a vida da fotógrafa, que se destacou na luta pelo povo indígena.
A série Primeira Vista traz textos de ficção inéditos, escritos a partir de fotografias selecionadas no acervo do Instituto Moreira Salles. O autor escreve sem ter informação nenhuma sobre a imagem, contando apenas com o estímulo visual. Cristovão Tezza foi convidado a escrever sobre uma foto de Claudia Andujar, realizada para a reportagem “É o trem do diabo”, publicada na revista Realidade em maio de 1969. Conhecido e premiado por seus romances, Tezza decidiu fazer versos a partir da foto.
O livro inclui cerca de 230 imagens do período que se estende da chegada da fotógrafa em São Paulo, em 1955, até as primeiras viagens para a Amazônia, no começo dos anos 1970.
