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Luciano Carneiro

Luciano Carneiro era um repórter nato. Além de registar momentos marcantes da história do século XX, documentou a vida cotidiana no Japão e na União Soviética, acompanhou movimentos sociais e estudantis no Brasil, e lançou seu olhar sobre fatos que não cabiam em grandes reportagens. Na seção “Do arquivo de um correspondente estrangeiro”, na Cruzeiro, em que produzia fotos e textos, entrevistou Cartier-Bresson, falou das estrelas de Cannes, contou da experiência como único representante da imprensa brasileira na coroação de Elizabeth II.  


Luciano Carneiro

Nascido em Fortaleza, onde começa muito cedo uma prolífica carreira de repórter e fotógrafo, Luciano Carneiro ingressou na equipe da revista O Cruzeiro em 1948, afinando-se a um grupo que buscava enfatizar o caráter documental e engajado do fotojornalismo. Foi correspondente de guerra e esteve em Coreia, Japão, Rússia e Egito. Sua trajetória foi interrompida abruptamente, aos 33 anos de idade. Ele morreu em um acidente de avião em 1959, quando retornava de um trabalho singelo: documentar o primeiro baile de debutantes da nova capital, Brasília.


Coreia, 1951

Uma das facetas do fotógrafo Luciano Carneiro, morto em 1959 aos 33 anos, é a de correspondente de guerra, representada por seu trabalho no conflito da Coreia no início dos anos 1950 e apresentada aqui em texto de Sergio Burgi e Samuel Titan Jr. retirado de um dos livros da caixa A hora e o lugar.