Evandro Teixeira (1935-2024)
Um dos nomes mais celebrados do fotojornalismo brasileiro, com quase sete décadas dedicadas à profissão, Evandro Teixeira morreu aos 88 anos. Seu acervo, com 150 mil imagens, foi incorporado em 2019 ao IMS.
Um dos nomes mais celebrados do fotojornalismo brasileiro, com quase sete décadas dedicadas à profissão, Evandro Teixeira morreu aos 88 anos. Seu acervo, com 150 mil imagens, foi incorporado em 2019 ao IMS.
Carlos Drummond de Andrade e Evandro Teixeira conheceram-se no Jornal do Brasil, Elvia Bezerra conta essa história. (Foto: Evandro Teixeira/IMS)
É difícil desassociar o nome de Evandro Teixeira de qualquer evento no país na segunda metade do século XX. Em quase 70 anos de atividade, o baiano nascido em 1935 registrou o golpe militar de 1964, eternizou em imagens icônicas Pelé e Ayrton Senna, documentou fome e pobreza, mas também carnaval e festas populares. Um conjunto monumental, desde 2019 sob a guarda do IMS.
Na redação do Jornal do Brasil, Evandro Teixeira era conhecido como “o cara que resolvia”. Foi assim, ao fotografar sua cidade e seu país, que acabou por se projetar para o mundo. Integrou uma exposição da Leica, em Nova York, ao lado de nomes como Cartier-Bresson e Robert Capa. Seu nome consta na exclusiva Enciclopédia Suíça de Fotografia. Conquistou admiração e reconhecimento, e até o louvor de Carlos Drummond de Andrade, que no poema Diante das fotos de Evandro Teixeira, vaticinou: “Fotografia: arma de amor, de justiça e conhecimento”.
Evandro Teixeira, um dos fotojornalistas mais atuantes no Brasil, agora tem seu acervo sob a guarda do IMS. Nani Rubin escreve sobre o olhar versátil do fotógrafo, que comenta dez imagens selecionadas dentre uma produção de quase sete décadas.
Nascido em 1º de junho de 1937 e conhecido como “mestre da cor”, o carioca Walter Firmo é autor de retratos memoráveis de ícones da música brasileira, como Pixinguinha, Cartola e Dona Ivone Lara. O acervo de uma carreira longeva, com cerca de 145 mil fotografias, está sob a guarda do IMS.