Homem negro, mineiro de Belo Horizonte, Januário Garcia (1943-2021) mudou-se para o Rio ainda pré-adolescente. Foi fotógrafo e militante no movimento negro, articulando essas duas atividades para produzir uma importante documentação da representação negra na sociedade brasileira. Também atuou na indústria fonográfica, produzindo capas de discos e registros de mais de 90 artistas, entre eles Tom Jobim e Raul Seixas. Outro importante conjunto é a série de imagens que registra o cotidiano e a religiosidade dos moradores do Morro do Salgueiro, no Rio, na década de 1980. Toda esta produção passa a ser preservada e difundida numa parceria inédita: o acervo fotográfico está sob a guarda do IMS, enquanto o Arquivo Edgard Leuenroth (AEL), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mantém os documentos reunidos por Januário em sua atuação no movimento negro.
Casquinha da Portela e Marquinhos de Oswaldo Cruz
Januário Garcia
Casquinha da Portela e Marquinhos de Oswaldo Cruz em almoço na casa de Dona Neném, baluarte da Portela e viúva de Manacéa.
Brasil - s.d.
Belchior
Januário Garcia
Belchior. Parte do ensaio fotográfico para a produção da capa do disco "Alucinação".
1976
Belchior
Januário Garcia
Belchior. Parte do ensaio fotográfico para a produção da capa do disco "Alucinação". Acervo IMS /Arquivo Januário Garcia
1976
Não há novos eventos previstos.