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Tatewaki Nio

Tatewaki Nio (Kobe, Japão – 1971) é um fotógrafo japonês radicado em São Paulo há cerca de duas décadas, com interesse em conexões culturais entre centros urbanos e diásporas transatlânticas. A arquitetura é um elemento central em suas fotografias, utilizando um rígido enquadramento frontal que reduz o volume e a perspectiva e reforça uma artificialidade das paisagens retratadas. Na espiral do Atlântico Sul, projeto desenvolvido para a Bolsa de Fotografia ZUM 2017 (o nome, na origem, era Conexão São Paulo-Lagos), teve como ponto de partida imagens feitas por Pierre Verger de casas construídas por ex-escravizados retornados do Brasil ao continente africano, investigando também as relações históricas observadas hoje entre as cidades de Lagos, na Nigéria, e São Paulo. O projeto é composto por três séries de fotografias: Nas pegadas dos retornados, Megacidades e Estou aqui. Sou daqui. Em outro projeto, Neo-andina, fotografou uma arquitetura extravagante e ultracolorida de El Alto, na Bolívia, fenômeno recente que mistura referências andinas e pré-hispânicas com uma estética kitsch de Las Vegas ou Bollywood.

Formado em sociologia pela Universidade Sophia (Tóquio), estudou fotografia no Senac-SP. Recebeu o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea em 2011 e foi contemplado com a residência fotográfica do Museu de Quai Branly em 2016. Participou de exposições coletivas como Confluências – Transatlântica 10 anos (2017), 18º Festival Sesc-Videobrasil (2013), X Bienal de Arquitetura de São Paulo (2013) e Esquizofrenia Tropical – Photoespaña (2012). Com o projeto realizado para a Bolsa, participou das exposições Histórias Afro-Atlânticas (Masp e Instituto Tomie Ohtake, 2018) e Ecos do Atlântico Sul (Instituto Goethe e Pivô, 2018 e 2019).


Série As pegadas dos retornados


Série Estou aqui, sou daqui


Série Megacidades

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Obras de Mídia Ninja, Jonathas de Andrade, Barbara Wagner e Mauro Restiffe. Coleção Contemporânea/ IMS