Morta em 8/9, aos 88 anos, a mineira Wilma Martins construiu uma obra admirável, mas em grande parte desconhecida. A exposição Constelação Clarice, em cartaz no IMS Rio, preenche um pouco essa lacuna, apresentando quatro trabalhos seus: três xilogravuras e um desenho. (Foto de Alexandre Martins)
Em 8 de agosto de 1992, o IMS era inaugurado num chalé centenário (foto) restaurado em Poços de Caldas. Desde então, o instituto só fez crescer. Abriga quase 200 acervos, contabiliza mais de 300 exposições em suas três unidades e tem presença relevante na vida cultural do país. (Nani Rubin)
Um dos maiores poetas brasileiros, o carioca Armando Freitas Filho, morto neste 26 de setembro. aos 84 anos, deixa uma obra consistente e primorosa. De 1963, ano de publicação de seu primeiro livro, a 2020, quando lançou Arremate, são quase 60 anos de uma produção marcada pelo rigor e pela inteligência no trato com a palavra. Seu acervo está desde 2019 sob a guarda do IMS.
Falecida em 23/6/2022 aos 87 anos, a fotógrafa Anna Mariani é autora de um rico retrato da arquitetura popular brasileira: a série Pinturas e platibandas, exibida no IMS, que também reeditou o livro de mesmo nome, com 220 imagens. Em dezembro de 2021 ela doou todo o seu acervo ao instituto.
Para melhor receber os visitantes em exposições e eventos e ampliar as reservas técnicas dos acervos, o IMS Rio fechará para reformas por cerca de quatro anos. As obras começam em abril de 2023, e até então o IMS Rio segue funcionando normalmente.
Fique por dentro do edital da convocatória para o processo seletivo de participação na residência artística Laboratório de Imagens, desenvolvida em parceria pelo Instituto Moreira Salles e o Observatório de Favelas. São quatro vagas, e a formação é voltada para pessoas fotógrafas periféricas da cidade do Rio de Janeiro e sua região metropolitana.
O podcast
A Rádio Batuta vai oferecer ao público, a partir da terça-feira 5/4, uma série de gravações raras de Chico Buarque. A playlist Chico Buarque – Raridades analógicas traz 17 músicas gravadas pelo cantor em compactos, trilhas sonoras e projetos especiais. A maior parte não está disponível em nenhuma plataforma digital.
Morto em 11/3, Orlando Brito é um dos fotojornalistas em evidência no site Testemunha Ocular, que será lançado em abril pelo IMS. Antecipamos aqui o texto de Mário Magalhães para a seção Imagem Pensada, em que o jornalista e escritor discorre sobre a censura durante o regime militar a partir da foto em destaque de Brito.
Fotógrafo que atuou por quase seis décadas em Brasília, Orlando Brito registrou a história recente do país com inteligência e combatividade. Morto nesta sexta-feira, 11/3, aos 72 anos, ele é um dos convidados do site de fotojornalismo Testemunha Ocular, que o IMS lançará em abril.
