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Diário poético de Mario Quintana

Durante anos, entre as décadas de 1980 e 1990, o poeta gaúcho Mario Quintana escreveu num diário um verso, um poema de circunstância ou uma quadrinha. O conjunto desse material, depois publicado em formato de agenda pela Editora Globo, foi organizado, datilografado e conservado em seu arquivo, hoje no IMS. (Elvia Bezerra)


“O poema é um poema só”

Em 1958, João Cabral de Melo Neto escreveu a Decio de Almeida Prado, editor do Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo, pedindo-lhe que publicasse o poema que acabara de escrever, o cortante “A palo seco” (detalhe no destaque). E orientava: não deveria sair em partes. “O poema é um poema só”, alertou o amigo. A carta e o jornal estão no acervo de Almeida Prado no IMS. (Elvia Bezerra)


História de um soneto de Vinicius

Na obra de Vinicius de Moraes há uma composição de origem curiosa, cuja história está narrada em crônica de Paulo Mendes Campos. Ele conta que, “numa noite de descaramento etílico” no apartamento de Fernando Sabino, propôs ao poeta escreverem um soneto juntos. Assim nasceu o “Soneto a quatro mãos”. O manuscrito inicial (em destaque) está no acervo Paulo Mendes Campos, sob a guarda do IMS. (Elvia Bezerra)


Dia Drummond 2020

Em sua décima edição, o Dia D – Dia Drummond será pela primeira vez inteiramente virtual. Para celebrar a data de nascimento do poeta, 31 de outubro, o IMS disponibilizará, a partir das 18h do dia 30, um curso de três aulas especialmente preparado por José Miguel Wisnik e dois filmes de Eucanaã Ferraz. O curso terá tradução simultânea em Libras e legendas automáticas em português.


Todo dia é Dia D

Celebrado a cada 31/10 – data de aniversário de Carlos Drummond de Andrade –, o Dia D 2020 deixou disponível no site do IMS três aulas com José Miguel Wisnik e dois longas metragens em torno da obra do poeta. Confira aqui tudo mais que o Instituto divulgou sobre Drummond na última década.


Caderno de crítica: Ana Cristina Cesar

Quando tinha 14 anos, Ana Cristina Cesar escreveu um caderno de poesias, todas acompanhadas de críticas de seu próprio punho, para presentear o pai em seu aniversário. Elvia Bezerra analisa a obra e diz que Os oito pronomes pessoais “é o embrião mais perfeito da futura poeta, editora e crítica literária”.


E agora, José – bastidores de um verso

Autor de um dos versos mais conhecidos da poesia brasileira – “E agora, José?” – Carlos Drummond de Andrade (à esquerda na foto de família) trocou por 37 anos cartas com o irmão José (atrás dele). Elizama Almeida analisa a correspondência e afirma que é possível, a partir das cartas, ver a sombra de um José no outro.


Quem tem medo de Haroldo de Campos?

No dia 1º de maio, o professor Sergio Roberto Montero Aguiar debaterá a produção de Haroldo de Campos (1929-2003), um dos grandes nomes da poesia concreta, no IMS Poços. Durante a conversa, lembrará a amizade do poeta com os escritores Julio Cortázar e Octavio Paz, entre outros. Entrada gratuita.


Há 90 anos no caminho do poeta

Marco da poesia brasileira, “No meio do caminho”, publicado pela primeira vez há 90 anos, na Revista de Antropofagia, resiste ao tempo com sua força e mistério. Elvia Bezerra relembra as histórias em torno do “poeminha da pedra”, nome com que os versos caíram na boca do povo.


Dia D – Dia Drummond

Buscando difundir a obra de Carlos Drummond de Andrade pelo mundo, mundo, vasto mundo, o IMS convida parceiros e amigos para celebrar a data do nascimento do poeta, 31 de outubro, com uma programação em três cidades: São Paulo, Rio de Janeiro e Poços de Caldas. (Foto de Alécio de Andrade/Acervo IMS)