Exposição "J. Carlos: originais" no IMS Paulista

Exposição

Encerrada
17 de setembro de 2019 a 26 de janeiro de 2020

IMS Paulista

Galeria 1
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP

Horário

Terça a domingo e feriados (exceto segunda), das 10h às 20h. Quinta (exceto feriados), das 10h às 22h

José Carlos de Brito e Cunha (1884-1950), o J. Carlos, é autor de uma das mais poderosas crônicas visuais do Brasil na primeira metade do século XX. Sua vasta produção, que se acredita ter passado de 50 mil desenhos, inclui caricaturas, charges, cartuns, alfabetos tipográficos, vinhetas, publicidade, enfim, todo o universo gráfico das primeiras revistas ilustradas do Brasil. A exposição J. Carlos: originais, com curadoria de Cássio Loredano, Julia Kovensky e Paulo Roberto Pires, mostra instantes decisivos dessa longa e variada produção em cerca de 300 desenhos, que podem ser vistos a partir de 17 de setembro de 2019, às 18h, no IMS Paulista. A exposição esteve em cartaz em 2017 no IMS Rio.

No dia da abertura, às 19h, Cássio Loredano fará uma visita guiada com o público.

Desenho de J. Carlos para a revista Careta (12-06-1943). Coleção Eduardo Augusto de Brito e Cunha / Acervo IMS

Desenho de J. Carlos para a revista Para Todos (18-12-1926). Coleção Eduardo Augusto de Brito e Cunha / Acervo IMS

Desenho de J. Carlos a revista Para Todos (11-07-1925). Coleção Eduardo Augusto de Brito e Cunha / Acervo IMS

Desenho de J. Carlos para a revista Para Todos (23-06-1923). Coleção Eduardo Augusto de Brito e Cunha / Acervo IMS

Capa do livro infantil Minha babá (1933), de J. Carlos. Coleção Eduardo Augusto de Brito e Cunha / Acervo IMS

Ilustração do livro infantil Minha babá (1933), de J. Carlos. Coleção Eduardo Augusto de Brito e Cunha / Acervo IMS

Desenhista incansável, o caricaturista, chargista, ilustrador, publicitário e humorista José Carlos de Brito e Cunha (1884-1950), o J. Carlos, produziu, em 40 anos de carreira na imprensa, mais de 50 mil desenhos, registrando as profundas transformações pelas quais passaram o Brasil e o mundo, da República Velha ao Estado Novo, duas guerras mundiais, mudanças urbanísticas e novos hábitos no Rio de Janeiro, cidade onde nasceu. Foi um dos maiores cronistas visuais de seu tempo, retratando com beleza e elegância o cotidiano da cidade e seus habitantes. Com seu traço art déco, criou edifícios, paisagens e personagens, como as melindrosas, com seu figurino sofisticado e penteados modernos, que ilustraram as principais publicações que por aqui circularam na primeira metade do século XX.