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1971. 83min. 10 anos
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Parte da mostra
Livremente baseado nas vivências de Hans Staden (que era alemão e sobreviveu para contar sua história), Como era gostoso o meu francês demorou anos para ser realizado. Pesquisas intensas foram feitas por Nelson Pereira dos Santos desde a metade dos anos 1960; os diálogos em tupi foram elaborados por Humberto Mauro (estudioso da língua); e, apesar do baixo orçamento para uma produção de época, o resultado é outra alegoria do Brasil de então, desta vez em versão antropofágica. Nas palavras de Nelson, em depoimento a José Agustín Mahieu para a Cuadernos Hispanoamericanos (n. 395, maio 1983), “a concepção da história se baseia nessa recuperação da cultura brasileira colonizada há séculos. [...] A teoria antropofágica [...] é uma teoria de assimilação da cultura estrangeira pelo homem brasileiro. E pelo índio. O índio comia o inimigo para adquirir seus poderes, não para alimentar-se fisicamente. Era algo ritual. Quanto mais poderoso era o inimigo, mais saboroso ele era.”
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