Dois casais isolados em uma ilha do litoral do Rio de Janeiro. Em uma espécie de continuidade de El Justicero, Fome de amor é um retorno do diretor a uma certa “burguesia esclarecida”. Abandona-se o tom de comédia para entrarmos na seara de relações pessoais entremeadas por inquietações políticas. Nas palavras de José Carlos Avellar, em crítica para o Jornal do Brasil à época do lançamento, “a inquietude com que Fome de amor surge na tela é a forma perfeita para as indagações que o filme levanta. Um melodrama se transforma num filme político. A narração em ordem não cronológica, o modo inesperado com que cada plano surge na tela, o fascinante jogo de claro-escuro e de movimentos de câmera deixam fixar quatro dos personagens [...] apenas para que eles funcionem como símbolos e sejam perguntas que Nelson levanta sobre nossa sociedade. Onde está o povo?”
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