Augusto e Clara fogem para se casar. Ele é um vaqueiro na fazenda da família da jovem, ela é órfã e já foi prometida a outro homem. Por ordem da tia da moça, o casal é perseguido em sua jornada pela caatinga.
Nelson Pereira dos Santos apresenta o filme como um nordestern, um western nordestino. Em entrevista, conta sobre o acaso que gerou essa produção: "Sempre que eu vou apresentar esse filme, digo que é um rascunho de um filme. Por quê? Eu nunca pensei em fazer esse filme. Não foi um filme planejado. Foi um filme que aconteceu porque eu tive que abandonar o projeto que tinha me levado lá pro Nordeste, em virtude de uma chuva inesperada que deixou a caatinga um jardim. E esse filme era o Vidas secas, e isso aconteceu em 1959. E eu inventei uma história pro Mandacaru... Uma história que se ouve muito no Nordeste, questões de família, relações amorosas...
O que tem de engraçado é que estávamos lá com uma equipe, e os atores que fariam o Vidas secas. [...] Mas Mandacaru... exigia mais atores, tinha mais personagens, só pude contratar mais uma atriz, a Sônia Pereira, para fazer a mocinha. E o resto do elenco foi a própria equipe. Eu fui ser o galã da história, o meu assistente, o Ivan de Souza, era o bandido, os dois atores profissionais, que eram do Vidas secas, passaram a ser personagens do filme.
É por isso que essa história parece um rascunho, um borrão, porque fizemos o filme não com os atores, mas com os dublês, aqueles que ficam na frente da câmera para medir a luz."
[A fala do diretor foi extraída dos extras da edição em DVD do filme, lançada pela Bretz Filmes]
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