Idioma EN
Contraste

O aniversário de Quarto de despejo

Em 19 de agosto de 1960, Carolina Maria de Jesus lançou seu primeiro livro, Quarto de despejo, sobre o cotidiano na favela em que morava. Para marcar os 60 anos da data, publicamos o trecho de seu diário onde ela detalha aquele dia “alegre”, e ainda um texto de um caderno inédito, Um Brasil para os brasileiros, sob a guarda do IMS, que abriga parte do acervo da escritora.


O impacto da miséria viva

Elvia Bezerra fala sobre as reações a Quarto de despejo, de Carolina de Jesus, escritora cujos 104 anos de nascimento foram homenageados em março de 2018 com eventos no IMS Paulista e no IMS Rio.


Retratos de Carolina

No dia 14 de março, para celebrar a produção de Carolina Maria de Jesus, que completaria 104 anos neste dia, o IMS Paulista promove o evento Retratos de Carolina a partir das 16h. Atividade gratuita, com acesso livre.


Uma espécie de cometa

Carolina de Jesus, negra, pobre e precariamente alfabetizada, viu seu nome brilhar quando lançou Quarto de despejo: diário de uma favelada, contundente relato sobre o cotidiano na favela. Sua obra ainda hoje suscita debates, como Carolina de Jesus: uma voz soberana, que aconteceu em 14/3/2017, no IMS Rio.


Carolina Maria de Jesus

O retumbante sucesso de Quarto de despejo, de 1960, inseriu uma negra e moradora de favela entre os autores da literatura brasileira. A obra de Carolina ganha cada dia mais importância ao longo do século XXI, quando se intensificam as discussões sobre racismo e gêneros literários.


Carolina é cânone

Carolina Maria de Jesus integrou a lista de leituras obrigatórias do Vestibular 2019 da Unicamp. A professora e crítica literária Marisa Lajolo reforça a importância da autora no contexto atual do país e confirma que sim, a autora de Quarto de despejo tem lugar no cânone literário.