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Olímpio de Souza Andrade

Pesquisador meticuloso e apaixonado, fez de sua própria casa um centro de estudos particular de Euclides da Cunha, sobre o qual publicou obras notáveis. Além de euclidiano essencial, foi jornalista com presença importante na redação do jornal carioca Correio da Manhã.


Roberto Ventura

Scholar que dominava o alemão, o francês, o inglês e o espanhol, foi apaixonado pela obra de Euclides da Cunha, dedicou-se ao estudo não só de Os sertões, como do autor. Euclidiano essencial, publicou inúmeros artigos sobre o tema em diversos tipos de periódicos.


Sobre Olímpio de Souza Andrade

Apresentação Estudioso de temas históricos, especialmente da Guerra de Canudos e de Euclides da Cunha, Olímpio de Souza Andrade lançou História e interpretação de Os sertões, em 1960, ganhadora do prêmio Jabuti, […]


Pelas beiradas dos acervos

O que mais importa no acervo de um artista é, decerto, a sua obra. Mas não há patrimônio cultural que escape de certas miudezas de caráter pessoal – como o nariz de porco do David Zingg – que aguçam a curiosidade de pesquisadores e humanizam as joias da coroa de qualquer coleção.


Olímpio e Euclides da Cunha

Por ocasião do centenário de Olímpio de Souza Andrade, completado em 2014, a coordenadoria de literatura do IMS – instituição que abriga o arquivo do escritor – produziu um vídeo sobre sua importância como grande estudioso de “Os sertões”.


O “intelletto d’amore” de Olímpio de Souza Andrade

Em 1967, Carlos Drummond de Andrade usou a expressão “intelletto d’amore” para definir o trabalho do crítico Olímpio de Souza Andrade, que tanto admirava. Entre 1974 e 1975, os dois trocaram uma pequena e afetuosa correspondência.


Escrita à moda antiga

As máquinas de escrever foram substituídas por computadores e tablets, virando objetos de museu. Sob a guarda do IMS há seis máquinas de escritores e estudiosos da literatura brasileira, como Erico Verissimo, Lygia Fagundes Telles, Rachel de Queiroz e Ana Cristina Cesar. (Lyza Brasil)


Caderno de guerra: Olimpio de Souza Andrade

Não terá sido apenas pela devoção a Os sertões que o jornalista Olímpio de Souza Andrade (1914-1980) se ocupou da transcrição integral, anotada, da caderneta em que Euclides da Cunha registrou o cotidiano da batalha de Canudos. Bem antes disso Olimpio já demonstrara interesse por diário, e escrevera o seu. (Elvia Bezerra)