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Contraste

Os Miranha e as fotografias de Albert Frisch

O álbum com 98 imagens feitas por Albert Frisch na Amazônia entre 1867 e 1868, adquirido pelo IMS, pode ser lido como um precioso documento histórico do momento vivido pelos povos da região na época, como os Miranha, e das relações que eles estabeleciam com os não-indígenas. (Maria Luísa Lucas)


Minestrone

Na seção Primeira Vista, que traz textos de ficção inéditos escritos a partir de fotografias selecionadas no acervo do IMS, uma imagem de Stefania Bril inspirou o divertido conto “Minestrone”, de Marcelo Moutinho.


O Brasil de Thomaz Farkas

Em 1997, depois de um convívio de quase 20 anos com Thomaz Farkas, a curadora Rosely Nakagawa descobriu caixas guardadas com o acervo completo do fotógrafo, então conhecido como produtor de cinema. Do conjunto ela destaca as imagens surrealistas e as viagens pelo Brasil, referência para a fotografia contemporânea no país. (Autorretrato, 1942)


Frisch e as primeiras impressões da Amazônia

Considerados os primeiros registros fotográficos conhecidos da flora, fauna e habitantes da Amazônia, as 98 imagens feitas por Albert Frisch entre 1867 e 1868 na região foram compradas pelo IMS num leilão em Nova York. A série completa, tal como editada e comercializada por Georges Leuzinger em 1869, é única no Brasil.


A Vestida

Na seção Primeira Vista, que traz textos de ficção inéditos escritos a partir de fotografias selecionadas no acervo do IMS, uma imagem do ensaio Vestidos de Noiva, de Dulce Soares, inspirou o conto “A Vestida”, de Eliana Alves Cruz.


Álbum de figurinhas musical

Com a chegada dos mais de 31 mil discos em 78 rotações do pesquisador Leon Barg (foto de Júlio César Souza), um dos maiores colecionadores do país, que morreu em 2009, o IMS fica mais perto de ter, em seu acervo, tudo o que já foi gravado de música popular brasileira nesse formato.


Sob a pele de Joaquim Leonel

Cuidadoso e implacável com seus próprios textos, Otto Lara Resende usou o mesmo rigor para responder a aspirantes a escritores na coluna “Correio Literário”, no Jornal de Letras, em torno de 1951. Sob o pseudônimo de Joaquim Leonel, era generoso, mas também severo, conta Elvia Bezerra, ao comentar os textos alheios. (Foto de Helena Lara Resende. Arquivo Otto Lara Resende/Acervo IMS)


Os sertões de Maureen Bisilliat

Publicado pela primeira vez em 1982, Sertões: luz e trevas, de Maureen Bisilliat, ganha nova edição organizada pelo IMS. No livro, a fotógrafa revisita o Brasil retratado no clássico Os sertões, de Euclides da Cunha, unindo suas imagens a trechos da obra do autor homenageado na Flip 2019.


Alice Brill e a arte no Juquery

Em 1950, o Hospital Psiquiátrico do Juquery, em São Paulo, tinha aproximadamente 15 mil internos e uma forma alternativa de tratar distúrbios mentais: através da arte. No Ateliê Livre, criado pelo médico Osório Cesar, a fotógrafa Alice Brill registrou, durante 20 dias naquele ano, pacientes em plena atividade. O conjunto expressivo de imagens está no acervo do IMS. (Cassiano Viana)


Frutos de um arquivo insubordinado

Com a publicação dos primeiros textos do escritor Ivan Lessa no Portal da Crônica Brasileira, Elvia Bezerra, coordenadora de Literatura do IMS, relembra a invulgar história da chegada do arquivo do irreverente autor de Gip Gip Nheco Nheco ao instituto. (Caricatura de Cássio Loredano)