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Ícone de um Brasil insubmisso

Quarto de despejo, obra de estreia de Carolina Maria de Jesus, chegou às livrarias há 61 anos. A importância histórica da autora para pautas como o antirracismo e a luta pela moradia, bem como a amplitude e complexidade de sua produção literária, foram o foco da exposição Um Brasil para os brasileiros, que esteve em cartaz até abril de 2022 no IMS Paulista.


Carolina Maria de Jesus, presente

Carolina Maria de Jesus, presente é uma celebração ao nascimento de Carolina Maria de Jesus (14 de março de 1914 – 13 de fevereiro de 1977) organizada pelo IMS.


Carolina Maria de Jesus, presente (2021)

O IMS celebrou o aniversário de Carolina Maria de Jesus com uma ocupação do seu Instagram. Ao longo do dia 14/3/2021, escritoras e escritores negros como Ferréz, Edimilson de Almeida Pereira, Jeferson Tenório e Eliana Alves Cruz leram trechos da obra da autora de Quarto de despejo e comentaram sua importância para a literatura brasileira.


O aniversário de Quarto de despejo

Em 19 de agosto de 1960, Carolina Maria de Jesus lançou seu primeiro livro, Quarto de despejo, sobre o cotidiano na favela em que morava. Para marcar os 60 anos da data, publicamos o trecho de seu diário onde ela detalha aquele dia “alegre”, e ainda um texto de um caderno inédito, Um Brasil para os brasileiros, sob a guarda do IMS, que abriga parte do acervo da escritora.


Carolina Maria de Jesus

O retumbante sucesso de Quarto de despejo, de 1960, inseriu uma negra e moradora de favela entre os autores da literatura brasileira. A obra de Carolina ganha cada dia mais importância ao longo do século XXI, quando se intensificam as discussões sobre racismo e gêneros literários.