Ação Educativa no Convida
19 artistas da periferia de São Paulo
Okeukerê (SP)
Buia Kalunga é músico e arte-educador. Atua como MC, cantor, compositor, produtor musical e percussionista. Vocalista da banda de reggae Ba-Boom e membro da crew Macaia Records. Jhony Guima é cantor, percussionista, violonista, produtor e arte-educador, tendo acompanhado artistas como Jorge Aragão, Monarco da Portela e Mauro Diniz. Foi integrante do Grupo Os Originais do Samba. Rafael Pinho é cientista social, educador e músico, com participação em shows e gravações. Os três atuam como educadores do Arte na Casa, projeto que leva, através da ONG Ação Educativa, oficinas culturais a jovens que cumprem pena em regime fechado na Fundação Casa-SP.
Composição, arranjo e gravação de um samba-canção é a roupagem escolhida para este enredo, que traz um tom melancólico, introspectivo e denso. O arranjo é minimalista e conta com violão, tamborim, ganzá e a marcação do surdo, no andamento vagaroso característica do gênero. A obra reflete sobre o momento que vivemos agora, em virtude da pandemia da Covid-19 que assola a humanidade. (Okeukerê)
Ficha técnica
Buia Kalunga: composição, vozes,
tamborim e ganzá
Jhony Guima: arranjo e tantã
Rafa Pinho: violão
Ronaldo Gama: Mix e Master
Clima estranho
Há um sentimento, um clima estranho pelas ruas
Eu vejo a insegurança nos semblantes
Estamos vivendo um momento de amargura
E nada mais será como era antes (2×)
Meu Deus, eu me pergunto até quando
Que essa pandemia vai durar
Que preço alto o povo está pagando
Por não querer, ou poder se isolar
E aqueles que deviam dar auxílio
Com mil desculpas para não pagar
Cuidar da economia é sim preciso
Só que morto ninguém pode trabalhar
Há um sentimento...
Há um sentimento, um clima estranho pelas ruas
Eu vejo a insegurança nos semblantes
Estamos vivendo um momento de amargura
E nada mais será como era antes
Meu Deus, eu me pergunto até quando
Que essa pandemia vai durar
Que preço alto o povo está pagando
Por não querer, ou poder se isolar
E aqueles que deviam dar auxílio
Com mil desculpas para não pagar
Cuidar da economia é sim preciso
Só que morto ninguém pode trabalhar
Só que morto ninguém pode trabalhar
Só que morto ninguém pode trabalhar
Publicado em 1.6.20
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Projeto realizado a convite da área de Educação e acompanhado por Janis Clémen, da equipe do IMS