Exposição
Encerrada
20 de julho a 17 de novembro de 2019
IMS Rio
Galeria principal
Rua Marquês de São Vicente, 476 - Gávea, Rio de Janeiro/RJ
Horário
Terça a domingo e feriados (exceto segunda), das 11h às 20h
A retrospectiva da obra de Claudia Andujar dedicada aos Yanomami, indígenas ameaçados de extinção, reúne aproximadamente 200 imagens e uma instalação da fotógrafa e ativista, além de livros e documentos sobre a trajetória do povo em busca de sobrevivência. O conjunto, apresentado no IMS Paulista entre dezembro de 2018 e abril de 2019, e no IMS Rio entre julho e novembro de 2019, traça um amplo panorama do longo trabalho de Andujar junto aos Yanomami, retomando aspectos pouco conhecidos da luta da fotógrafa pela demarcação de terras indígenas, militância que a levou a unir sua arte à política. A seleção do material no acervo de mais de 40 mil imagens da artista é do curador Thyago Nogueira, coordenador da área de fotografia contemporânea do IMS. Entre fevereiro e maio de 2021 a exposição pode ser vista na Fundación Mapfre, em Barcelona.
A mostra acompanha o trabalho de Andujar desde o início, mostrando as fotografias produzidas entre 1971 e 1977 na região do Catrimani, em Roraima. São registros das atividades diárias na floresta e na maloca, dos rituais xamânicos, dos indivíduos. Revela ainda a luta da fotógrafa para proteger o povo que, entre os anos 1970 e 1980, corria o risco de desaparecer diante das doenças, violência e poluição causadas pelo garimpo e pelos planos de desenvolvimento da Amazônia durante o governo militar. Outro destaque da mostra é uma nova versão da instalação Genocídio do Yanomami: morte do Brasil (1989/ 2018), manifesto audiovisual que apresenta uma retrospectiva do trabalho de Andujar, incluindo fotos tiradas entre 1972 e 1984.
Claudia Andujar – A luta Yanomami foi realizada com apoio e consultoria do Instituto Socioambiental (ISA) e colaboração da Hutukara Associação Yanomami (HAY).
Curadoria
Thyago Nogueira
Valentina Tong (assistente)
Online
expoclaudiaandujar.ims.com.br
#aLutaYanomami
Contato
(21) 3284-7400
[email protected]
Imprensa
(11) 3371-4455
[email protected]
São Paulo, Brasil
Claudia Andujar: A luta Yanomami
IMS Paulista
15/12/2018 a 7/4/2019
Rio de Janeiro, Brasil
Claudia Andujar: A luta Yanomami
IMS Rio
20/7 a 17/11/2019
Paris, França
Claudia Andujar, La Lutte Yanomami
Fondation Cartier pour L'Art Contemporain
30/1 a 13/9/2020 (reabriu em 16/6/2020)
Milão, Itália
Claudia Andujar: La lotta Yanomami
Triennale Milano
17/10/2020 a 5/2/2021
Barcelona, Espanha
Claudia Andujar
Fundación Mapfre
26/2 a 23/5/2021
Londres, Inglaterra
Claudia Andujar: The Yanomami Struggle
Barbican Centre
17/6 a 29/8/2021
Winterthur, Suíça
Claudia Andujar: The Yanomami Struggle
FotoMuseum Winterthur
23/10/2021 a 13/2/2022
Cidade do México, México
La lucha Yanomami
MUAC
27/5 a 15/10/2023
Puebla, México
La lucha Yanomami
Museo Amparo
11/11/2023 a 4/3/2024
Quioto, Japão
Claudia Andujar
Kyotographie
13/4 a 12/5/2024
Bogotá, Colômbia
La lucha Yanomami
Museo de Arte Miguel Urrutia - Banco de la República
25/5/ a 30/9/2024
Amazônia, de Claudia Andujar e George Love
IMS Paulista
26/3 a 16/6/2019
Claudia Andujar: no lugar do outro
IMS Rio
25/7 a 15/11/2015
Exposição encerrada
Galeria principal: 20 de julho a 17 de novembro de 2019
Terças a domingos e feriados (exceto segundas), das 11h às 20h.
IMS Rio
Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea - Rio de Janeiro/RJ
Claudia Andujar: a luta Yanomami
Mais de 300 imagens compõem o catálogo da mostra homônima. A publicação reúne ainda textos da própria fotógrafa, do curador Thyago Nogueira e do antropólogo Bruce Albert, que se aliou a Claudia Andujar na luta pelos Yanomami.
Formato: 23 x 31 cm
336 páginas
ISBN: 9788583460503
Claudia Andujar nasceu na Suíça, em 1931, e em seguida mudou-se para Oradea, na fronteira entre a Romênia e a Hungria, onde vivia sua família paterna, de origem judaica. Em 1944, com a perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, fugiu com a mãe para a Suíça, e depois emigrou para os Estados Unidos, onde foi morar com um tio. Em Nova York, desenvolveu interesse pela pintura e trabalhou como guia na Organização das Nações Unidas. Em 1955, veio ao Brasil para reencontrar a mãe, e decidiu estabelecer-se no país, onde deu início à carreira de fotógrafa.
Sem falar português, Claudia transformou a fotografia em instrumento de trabalho e de contato com o país. Ao longo das décadas seguintes, percorreu o Brasil e colaborou com revistas nacionais e internacionais, como Life, Aperture, Look, Cláudia, Quatro Rodas e Setenta. A partir de 1966, começou a trabalhar como freelancer para a revista Realidade. Recebeu bolsa da Fundação Guggenheim (1971 e 1977) e participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior, com destaque para a 27ª Bienal de São Paulo e para a exposição Yanomami, na Fundação Cartier de Arte Contemporânea (Paris, 2002). Em 2018 a artista foi contemplada com a medalha Goethe, concedida pelo governo alemão. Em 2015, a exposição No lugar do outro (IMS Rio) apresentou a primeira parte da carreira da fotógrafa. A segunda parte da carreira, dedicada aos Yanomami, será apresentada na retrospectiva Claudia Andujar: A luta Yanomami.
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