Exposição
Encerrada
15 de dezembro de 2018 a 7 de abril de 2019
IMS Paulista
Galerias 2 e 3
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP
Horário
Terça a domingo e feriados (exceto segunda), das 10h às 20h. Quinta, exceto feriados, das 10h às 22h
A retrospectiva da obra de Claudia Andujar dedicada aos Yanomami, indígenas ameaçados de extinção, ocupa dois andares do IMS Paulista com aproximadamente 300 imagens e uma instalação da fotógrafa e ativista, além de livros e documentos sobre a trajetória do povo em busca de sobrevivência. O conjunto traça um amplo panorama do longo trabalho de Andujar junto aos Yanomami, retomando aspectos pouco conhecidos da luta da fotógrafa pela demarcação de terras indígenas, militância que a levou a unir sua arte à política. A seleção do material exposto é resultado da pesquisa de muitos anos realizada pelo curador Thyago Nogueira, coordenador da área de fotografia contemporânea do IMS, no acervo de mais de 40 mil imagens da artista.
No primeiro andar está a fase inicial da carreira de Andujar, com fotografias produzidas entre 1971 e 1977 na região do Catrimani, em Roraima. São registros das atividades diárias na floresta e na maloca, dos rituais xamânicos, dos indivíduos. O segundo andar mostra o contato radical da civilização branca com a indígena, e a luta da fotógrafa para proteger o povo que, entre os anos 1970 e 1980, corria o risco de desaparecer diante das doenças, violência e poluição causadas pelo garimpo e pelos planos de desenvolvimento da Amazônia durante o governo militar. Outro destaque da mostra é uma nova versão da instalação Genocídio do Yanomami: morte do Brasil (1989/ 2018), manifesto audiovisual em 16 telas, que apresenta uma retrospectiva do trabalho de Andujar, incluindo fotos tiradas entre 1972 e 1984.
Claudia Andujar – A luta Yanomami foi realizada com apoio e consultoria do Instituto Socioambiental (ISA) e colaboração da Hutukara Associação Yanomami (HAY).
Curadoria
Thyago Nogueira
Valentina Tong (assistente)
Online
expoclaudiaandujar.ims.com.br
#aLutaYanomami
Contato
(21) 3284-7400
[email protected]
Imprensa
(11) 3371-4455
[email protected]
São Paulo, Brasil
Claudia Andujar: A luta Yanomami
IMS Paulista
15/12/2018 a 7/4/2019
Rio de Janeiro, Brasil
Claudia Andujar: A luta Yanomami
IMS Rio
20/7 a 17/11/2019
Paris, França
Claudia Andujar, La Lutte Yanomami
Fondation Cartier pour L'Art Contemporain
30/1 a 13/9/2020 (reabriu em 16/6/2020)
Milão, Itália
Claudia Andujar: La lotta Yanomami
Triennale Milano
17/10/2020 a 5/2/2021
Barcelona, Espanha
Claudia Andujar
Fundación Mapfre
26/2 a 23/5/2021
Londres, Inglaterra
Claudia Andujar: The Yanomami Struggle
Barbican Centre
17/6 a 29/8/2021
Winterthur, Suíça
Claudia Andujar: The Yanomami Struggle
FotoMuseum Winterthur
23/10/2021 a 13/2/2022
Cidade do México, México
La lucha Yanomami
MUAC
27/5 a 15/10/2023
Puebla, México
La lucha Yanomami
Museo Amparo
11/11/2023 a 4/3/2024
Quioto, Japão
Claudia Andujar
Kyotographie
13/4 a 12/5/2024
Bogotá, Colômbia
La lucha Yanomami
Museo de Arte Miguel Urrutia - Banco de la República
25/5/ a 30/9/2024
Amazônia, de Claudia Andujar e George Love
IMS Paulista
26/3 a 16/6/2019
Claudia Andujar: no lugar do outro
IMS Rio
25/7 a 15/11/2015
Exposição encerrada
Entrada gratuita
15 de dezembro de 2018 a 7 de abril de 2019
Terças a domingos (exceto quintas), das 10h às 20h. Às quintas (exceto feriados), das 10h às 22h.
IMS Paulista
Galerias 2 e 3
Avenida Paulista, 2424
São Paulo/SP
Claudia Andujar: a luta Yanomami
Mais de 300 imagens compõem o catálogo da mostra homônima. A publicação reúne ainda textos da própria fotógrafa, do curador Thyago Nogueira e do antropólogo Bruce Albert, que se aliou a Claudia Andujar na luta pelos Yanomami.
Formato: 23 x 31 cm
336 páginas
ISBN: 9788583460503
Claudia Andujar nasceu na Suíça, em 1931, e em seguida mudou-se para Oradea, na fronteira entre a Romênia e a Hungria, onde vivia sua família paterna, de origem judaica. Em 1944, com a perseguição aos judeus durante a Segunda Guerra Mundial, fugiu com a mãe para a Suíça, e depois emigrou para os Estados Unidos, onde foi morar com um tio. Em Nova York, desenvolveu interesse pela pintura e trabalhou como guia na Organização das Nações Unidas. Em 1955, veio ao Brasil para reencontrar a mãe, e decidiu estabelecer-se no país, onde deu início à carreira de fotógrafa.
Sem falar português, Claudia transformou a fotografia em instrumento de trabalho e de contato com o país. Ao longo das décadas seguintes, percorreu o Brasil e colaborou com revistas nacionais e internacionais, como Life, Aperture, Look, Cláudia, Quatro Rodas e Setenta. A partir de 1966, começou a trabalhar como freelancer para a revista Realidade. Recebeu bolsa da Fundação Guggenheim (1971 e 1977) e participou de inúmeras exposições no Brasil e no exterior, com destaque para a 27ª Bienal de São Paulo e para a exposição Yanomami, na Fundação Cartier de Arte Contemporânea (Paris, 2002). Em 2018 a artista foi contemplada com a medalha Goethe, concedida pelo governo alemão. Em 2015, a exposição No lugar do outro (IMS Rio) apresentou a primeira parte da carreira da fotógrafa. A segunda parte da carreira, dedicada aos Yanomami, será apresentada na retrospectiva Claudia Andujar: A luta Yanomami.
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