Para mim, como editor fotográfico e como filho, trabalhar em sua produção foi um privilégio. Talvez pela primeira vez pudemos visitar detidamente toda a produção fotográfica do Thomaz – e, dirigidos por ele, chegar a um livro capaz de convidar a uma revisão abrangente e profunda de sua obra.
A coordenadora de Literatura do IMS, Elvia Bezerra, faz uma crônica delicada sobre três fotos de Haruo Ohara, o agricultor japonês que, sem pretensão de ser artista, valeu-se de seu cotidiano no campo, no Paraná, para construir um dos conjuntos fotográficos mais relevantes do Brasil do século XX.
Entre os objetos significativos que me acompanham em minha cotidiana labuta do escritório, guardo uma bem emoldurada reprodução de um arranha-céu de Frank Lloyd Wright e a já famosa fotografia de Telhas do Thomaz. Para mim são símbolos evocativos de uma amizade iniciada no final da década de 1940 quando nossos pais, imigrantes húngaros (os Farkas bem antes dos Wilheim) se encontravam socialmente e desejavam, como era natural, que seus filhos também o fizessem.
Cronologia Os pais de Haruo Ohara vieram para o Brasil em 1927, trazendo sementes e enxadas na bagagem. Oriunda da província de Kochi, no sul do Japão, a família era […]
Apresentação Haruo não parou mais de registrar imagens e fazer composições a partir do cotidiano da família, sempre como fotógrafo amador. Como leitor voraz e autodidata, tornou-se líder e conselheiro […]
Cronologia (1924-2011) Texto elaborado por Andrea C.T. Wanderley “Fotografia: para mim, é o melhor jeito de aproveitar a vida” 1924 – Em 17 de setembro, em Budapeste, na […]
Apresentação Nascido em Budapeste, Hungria, em 1924, Farkas chegou ao Brasil com seis anos de idade. Seu pai, seguindo um negócio em que a família se especializara em seu país […]
No hall da exposição Chichico Alkmim, fotógrafo, o visitante se detém, inquieto, diante do jovem negro ao lado de uma pequena e alta mesa, onde deixou depositado o chapéu. Como passar adiante ignorando seu cuidado ao se vestir e, acima de tudo, sua mansa altivez? (Elvia Bezerra)
Negros, brancos, pobres, ricos, homens, mulheres, crianças, idosos. Todos, sem distinção, ganharam do fotógrafo Chichico Alkmim o mesmo olhar cuidadoso, perfeccionista, que criava e recriava ângulos, enquadramentos, figurinos, luz e cenários em busca da melhor composição. (Mànya Millen)
Marca registrada do carnaval baiano, o afoxé Filhos de Gandhi tem passagens em pelo menos três acervos do IMS. Fotografado em cores por Maureen Bisilliat e Jorge Bodanzky, o bloco mereceu ensaio em preto e branco mais extenso de Marcel Gautherot, que acompanhou um de seus desfiles no início de 1960.
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. This category only includes cookies that ensures basic functionalities and security features of the website. These cookies do not store any personal information.
Any cookies that may not be particularly necessary for the website to function and is used specifically to collect user personal data via analytics, ads, other embedded contents are termed as non-necessary cookies. It is mandatory to procure user consent prior to running these cookies on your website.