Geraldo de Barros é um dos maiores nomes da história da arte, do design e da fotografia no Brasil. Tornou-se conhecido como um dos pioneiros da pintura e da fotografia abstrata no país, fez parte do Foto Cine Clube Bandeirante e foi fundador e membro de associações artísticas como o Grupo 15, o grupo Ruptura, o grupo Forminform, a Unilabor, a Galeria Rex e a Hobjeto.
Entre luz e vidro, o Laboratório de Processos Fotográficos Históricos do IMS produziu tiragens completas em gelatina e prata das séries Fotoformas e Sobras de Geraldo de Barros, a partir dos negativos originais, respeitando as instruções do artista e buscando resgatar a atmosfera, a densidade e a lógica construtiva de sua obra.
Neste ciclo de quatro encontros relacionado à exposição Walter Firmo: No verbo do silêncio a síntese do grito, serão investigadas imagens de mulheres, crianças e homens negros observando o que elas nos revelam sobre modos de representação. Grátis. Online. Transmissão ao vivo às 18h, com interpretação em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas pelo Facebook.
O curso oferece uma introdução à obra de quatro fotógrafos que atuaram no Brasil entre os anos 1920 e 1950: dois brasileiros, Geraldo de Barros e Edgar Brasil, e dois imigrantes, Alice Brill e Marcel Gautherot.
O livro Sobras, que reúne imagens da série homônima criada pelo artista Geraldo de Barros (1923-1998), abrigada no acervo do IMS em regime de comodato, conquistou o tradicional prêmio Nadar em 2017. O prêmio é concedido desde 1955 à melhor publicação de fotografia editada na França.
Lançado durante a exposição homônima no IMS Rio, o catálogo organizado por Heloisa Espada é referência sobre a produção de Geraldo de Barros. Os textos inéditos enfocam sua atuação no Foto Cine Clube Bandeirante, a relação de sua obra com a fotografia europeia do segundo pós-guerra e mais.
O Instituto Moreira Salles abriga mais de 2.000 itens que compõem o acervo das séries Fotoformas e Sobras, do artista paulista Geraldo de Barros, um dos grandes nomes da fotografia moderna. O conjunto é um caminho fértil para entender o processo de trabalho do artista e torna o IMS um centro de pesquisa e referência para o estudo da sua obra.
