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Piazzas, de Roberto Piva: sob o signo de Maldoror

Roberto Piva, nascido em 25 de setembro de 1937, lançou seu livro Piazzas em outubro de 1964, seis meses após a deflagração do golpe militar no Brasil. Fábio Frohwein fala dos poemas de Piva e da coleção Maldoror, da Massao Ohno editora.


Despertando “Quintanares”

Mario Quintana, cujos 20 anos de morte se completaram em 5 de maio de 2014, foi, sem dúvida, um dos poetas brasileiros mais engajados – com a (sua) poesia. Isto porque o homem que marchou voluntariamente para o Rio de Janeiro em 1930 é diferente do poeta que se orgulhava de nunca ter pertencido a uma escola literária. Nesse sentido, vida e obra não se confundem. (Lyza Brasil)


O braço direito, um livro cult

Ana Miranda, que trabalhou na versão final do livro O braço direito, em 1993, analisa o único romance de Otto Lara Resende, livro que “pode ser lido pelo viés do sentimento e pelo da razão”. Para ela, há na narrativa “um labirinto sem saída, um horizonte sinuoso, intransponível”. Mas também há “uma linha contínua de graça, senso de humor, enlevo”.


Escrita à moda antiga

As máquinas de escrever foram substituídas por computadores e tablets, virando objetos de museu. Sob a guarda do IMS há seis máquinas de escritores e estudiosos da literatura brasileira, como Erico Verissimo, Lygia Fagundes Telles, Rachel de Queiroz e Ana Cristina Cesar. (Lyza Brasil)


Salvando os originais de Angústia

“Rachel: este livro não é meu: é nosso”, diz Graciliano Ramos em dedicatória à escritora Rachel de Queiroz. Elvia Bezerra conta a história do resgate dos originais de “Angústia”, que é para muitos a obra-prima do alagoano, fala sobre o papel da escritora na publicação do romance e mostra dedicatória do autor em exemplar da biblioteca de Rachel, sob a guarda do IMS.