Do álbum de retratos de Lêdo Ivo
O tratamento arquivístico de fotografias pode revelar uma riqueza de retratos, como aconteceu com o arquivo do escritor Lêdo Ivo. Manoela Purcell Daudt d’Oliveira conta mais.
O tratamento arquivístico de fotografias pode revelar uma riqueza de retratos, como aconteceu com o arquivo do escritor Lêdo Ivo. Manoela Purcell Daudt d’Oliveira conta mais.
Nas três aulas de abertura da série IMS no Vestibular, as professoras Aza Njeri, Mariana Quadros e Heleine Fernandes abordam obras de Carolina Maria de Jesus, Carlos Drummond de Andrade e Clarice Lispector, três autores do acervo do IMS.
Durante anos, entre as décadas de 1980 e 1990, o poeta gaúcho Mario Quintana escreveu num diário um verso, um poema de circunstância ou uma quadrinha. O conjunto desse material, depois publicado em formato de agenda pela Editora Globo, foi organizado, datilografado e conservado em seu arquivo, hoje no IMS. (Elvia Bezerra)
Em 1958, João Cabral de Melo Neto escreveu a Decio de Almeida Prado, editor do Suplemento Literário de O Estado de S. Paulo, pedindo-lhe que publicasse o poema que acabara de escrever, o cortante “A palo seco” (detalhe no destaque). E orientava: não deveria sair em partes. “O poema é um poema só”, alertou o amigo. A carta e o jornal estão no acervo de Almeida Prado no IMS. (Elvia Bezerra)
Na obra de Vinicius de Moraes há uma composição de origem curiosa, cuja história está narrada em crônica de Paulo Mendes Campos. Ele conta que, “numa noite de descaramento etílico” no apartamento de Fernando Sabino, propôs ao poeta escreverem um soneto juntos. Assim nasceu o “Soneto a quatro mãos”. O manuscrito inicial (em destaque) está no acervo Paulo Mendes Campos, sob a guarda do IMS. (Elvia Bezerra)
Um dos maiores poetas brasileiros, o carioca Armando Freitas Filho, morto neste 26 de setembro. aos 84 anos, deixa uma obra consistente e primorosa. De 1963, ano de publicação de seu primeiro livro, a 2020, quando lançou Arremate, são quase 60 anos de uma produção marcada pelo rigor e pela inteligência no trato com a palavra. Seu acervo está desde 2019 sob a guarda do IMS.
Em sua décima edição, o Dia D – Dia Drummond será pela primeira vez inteiramente virtual. Para celebrar a data de nascimento do poeta, 31 de outubro, o IMS disponibilizará, a partir das 18h do dia 30, um curso de três aulas especialmente preparado por José Miguel Wisnik e dois filmes de Eucanaã Ferraz. O curso terá tradução simultânea em Libras e legendas automáticas em português.
Celebrado a cada 31/10 – data de aniversário de Carlos Drummond de Andrade –, o Dia D 2020 deixou disponível no site do IMS três aulas com José Miguel Wisnik e dois longas metragens em torno da obra do poeta. Confira aqui tudo mais que o Instituto divulgou sobre Drummond na última década.
Quando tinha 14 anos, Ana Cristina Cesar escreveu um caderno de poesias, todas acompanhadas de críticas de seu próprio punho, para presentear o pai em seu aniversário. Elvia Bezerra analisa a obra e diz que Os oito pronomes pessoais “é o embrião mais perfeito da futura poeta, editora e crítica literária”.
Autor de um dos versos mais conhecidos da poesia brasileira – “E agora, José?” – Carlos Drummond de Andrade (à esquerda na foto de família) trocou por 37 anos cartas com o irmão José (atrás dele). Elizama Almeida analisa a correspondência e afirma que é possível, a partir das cartas, ver a sombra de um José no outro.