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Mário de Andrade nos Arquivos IMS

A famosa visita de Mário de Andrade (na foto, sentado no centro) a Belo Horizonte, em setembro de 1944, é o ponto de partida para investigar a presença do escritor no acervo do IMS. Há itens nos arquivos de Otto Lara Resende (terceiro em pé, a partir da direita), Paulo Mendes Campos, Rachel de Queiroz e Francisco Iglésias. (Elvia Bezerra)


História de um soneto de Vinicius

Na obra de Vinicius de Moraes há uma composição de origem curiosa, cuja história está narrada em crônica de Paulo Mendes Campos. Ele conta que, “numa noite de descaramento etílico” no apartamento de Fernando Sabino, propôs ao poeta escreverem um soneto juntos. Assim nasceu o “Soneto a quatro mãos”. O manuscrito inicial (em destaque) está no acervo Paulo Mendes Campos, sob a guarda do IMS. (Elvia Bezerra)


Celebrando Otto Lara Resende

No centenário de nascimento de Otto Lara Resende (em 1/5), várias homenagens celebram o jornalista e escritor que brilhou tanto na vida pessoal quanto profissional. Helena Lara Resende e Marcos Ribeiro finalizam o documentário Otto, de trás para diante, Elvia Bezerra organiza uma coletânea de cartas a seis amigos, e Amir Labaki prepara o monólogo Eu, Otto. (Nani Rubin)


Hélio Pellegrino: “czar de todas as rússias”

Em 2022 completam-se 70 anos que Hélio Pellegrino (à direita na foto) chegou ao Rio de Janeiro. Era o último mineiro, do lendário quarteto formado ainda por Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Otto Lara Resende, a se mudar para a cidade. Antes, trocou muitas cartas com Otto (à esquerda na foto), que o chamou de “czar de todas as rússias” quando o amigo se candidatou a deputado federal pela UDN, em 1946. (Elvia Bezerra)


Otto Lara Resende

Jornalista de brilho singular e autor de um único e primoroso romance, O braço direito, foi considerado contista sombrio, em contraste com a personalidade solar que exibia quando em grupo e que, creem alguns, teria ofuscado sua obra, na qual o apuro da linguagem é constante.


Paulo Mendes Campos

Cronista que alargou as fronteiras do gênero, alternando textos longos, de caráter ensaístico, com textos curtos, costumava dizer que a literatura lhe tinha vindo “no sangue”. Foi ainda poeta e tradutor, e soube disfarçar erudição, que era muita, em prosa leve.