Durante anos, entre as décadas de 1980 e 1990, o poeta gaúcho Mario Quintana escreveu num diário um verso, um poema de circunstância ou uma quadrinha. O conjunto desse material, depois publicado em formato de agenda pela Editora Globo, foi organizado, datilografado e conservado em seu arquivo, hoje no IMS. (Elvia Bezerra)
Bruna Lombardi e Mario Quintana conheceram-se em 1976, quando ela, aos 24 anos, lançava em Porto Alegre seu primeiro livro de versos. A futura atriz identificou na fila o poeta gaúcho, então com 70 anos, tirando-o de lá e dedicando-lhe o exemplar. Itens no acervo do IMS retratam a amizade dos dois, que duraria até a morte do poeta, em 1994. (Elvia Bezerra)
Atento à situação de fragilidade em que se encontram trabalhadores da cultura, o Instituto Moreira Salles lançou um novo programa de fomento à produção artística: o post Leituras do acervo inaugura a #IMSdeCasa comissionando atores e estudantes de teatro convidados a registrar em áudio poemas e crônicas dos acervos do Instituto.
O poeta Wellington Rafael participa de uma conversa com o público sobre a obra do escritor Mario Quintana. A homenagem faz parte da série Tardes Poéticas, que tem como objetivo fomentar o universo da literatura e da poesia de autores brasileiros. Dia 29/6, no IMS Poços. Entrada gratuita.
Numa crônica de 1954, Paulo Mendes Campos diz amar cada vez mais os poemas que acontecem na vida, fora do papel, e cita o desencontro entre Mário Quintana e Manuel Bandeira. Conta que o poeta gaúcho, no ano em que viveu no Rio, nunca teve coragem de falar pessoalmente com o Poeta de Pasárgada. No arquivo de Quintana no IMS, porém, há um mapa (imagem) para a casa de Bandeira, indicando que a visita foi desejada, conclui Elvia Bezerra. Se ela ocorreu, são outros versos.
Este projeto pretende enfocar e evocar as paisagens que se configuram no fazer literário de alguns escritores brasileiros que se encontram ou não no acervo do IMS.
Poeta que escrevia poemas desde a infância, além de cronista, atinge grande público e merece o respeito da crítica com seus versos “insólitos, singulares”, como os classificou Manuel Bandeira. Apostou numa sonhada “imortalidadezinha”, expressão sua, que, de fato, não tardou a vir.
Homem de cultura e de espírito empreendedor arrojado da lendária Editora Globo, contratou colaboradores do quilate de Carlos Drummond de Andrade e Mario Quintana para integrar o time de tradutores responsáveis pela introdução de clássicos da literatura universal no Brasil.
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