Barra Funda
As imagens deste ensaio, feito a partir das caminhadas fotográficas de Dulce Soares e que reforçam o ponto de vista do pedestre, registram parte da história da Barra Funda por meio da arquitetura.
Na série Nomes, pertencente ao acervo do IMS desde 2005, a fotógrafa Lily Sverner, que morreu dia 29 de outubro, aos 82 anos, aborda com delicadeza a questão da solidão e do abandono dos idosos. O conjunto de retratos em preto e branco foi feito entre 1989 e 1991 em dois asilos, um em São Paulo, outro em Itatiba, cidade onde ela morava.
As fotografias de São Paulo feitas por Alice Brill inspiraram essa leitura poético-narrativa de Ana Guadalupe, que dá vida aos rostos que figuram nas paisagens urbanas. As imagens são parte da exposição Alice Brill: impressões ao rés do chão, que acontecerá no IMS Rio em 2019.
A primeira exposição do novo programa de exposições de fotografia contemporânea do IMS é São Paulo, fora de alcance, do paulista Mauro Restiffe. A pedido da revista ZUM, Restiffe já havia fotografado o bairro da Luz em 2012. Para esta exposição, ele foi convidado a estender seu trabalho sobre a cidade de São Paulo, realizando caminhadas por outros bairros, tanto centrais quanto periféricos, como Brás, República, Pinheiros, Vila Congonhas e Itaquera. Esses deslocamentos aconteceram quase diariamente por três meses e deram origem a centenas de fotografias, feitas com a câmera Leica e o filme preto e branco de alta sensibilidade que fazem parte da poética do artista. Restiffe é conhecido pelas séries fotográficas que desenvolve em torno de questões urbanas de relevância histórica, política e arquitetônica.
A publicidade brasileira dos anos 1940 e 1950 é marcada por um intenso processo de profissionalização e internacionalização do setor, em especial no período pós-guerra. É nesse contexto que Chico Albuquerque inicia, em 1949, seu trabalho pioneiro junto às agências de publicidade nacionais e internacionais instaladas em São Paulo, como J.W. Thompson, Standard, McCann, Lintas, Alcântara Machado e outras.