Thomaz Farkas
Thomaz Farkas (Budapeste 1924 – SP, 2011) marcou o cenário cultural brasileiro. Empresário por herança do pai, teve a possibilidade de produzir clássicos do cinema nacional. Já sua obra fotográfica, predominantemente humanista, só viria a ser prestigiada em conjunto nos anos 1990. Dentre outros pontos altos, monta em 1949 a primeira mostra fotográfica individual em museus no Brasil, no MAM-SP.
Depoimento João Farkas
Para mim, como editor fotográfico e como filho, trabalhar em sua produção foi um privilégio. Talvez pela primeira vez pudemos visitar detidamente toda a produção fotográfica do Thomaz – e, dirigidos por ele, chegar a um livro capaz de convidar a uma revisão abrangente e profunda de sua obra.
Depoimento Jorge Wilheim
Entre os objetos significativos que me acompanham em minha cotidiana labuta do escritório, guardo uma bem emoldurada reprodução de um arranha-céu de Frank Lloyd Wright e a já famosa fotografia de Telhas do Thomaz. Para mim são símbolos evocativos de uma amizade iniciada no final da década de 1940 quando nossos pais, imigrantes húngaros (os Farkas bem antes dos Wilheim) se encontravam socialmente e desejavam, como era natural, que seus filhos também o fizessem.
Cronologia Thomaz Farkas
Cronologia (1924-2011) Texto elaborado por Andrea C.T. Wanderley “Fotografia: para mim, é o melhor jeito de aproveitar a vida” 1924 – Em 17 de setembro, em Budapeste, na […]
Sobre Thomaz Farkas
Apresentação Nascido em Budapeste, Hungria, em 1924, Farkas chegou ao Brasil com seis anos de idade. Seu pai, seguindo um negócio em que a família se especializara em seu país […]
Pampulha: Gautherot e Farkas
Declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 2016, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha – obra de Oscar Niemeyer em Belo Horizonte – está documentado em três séries fotográficas nos acervos de Marcel Gautherot e Thomaz Farkas, na Reserva técnica do IMS.
Sobre os caracóis do Avellar
Em fotos de Thomaz Farkas tiradas em meados dos anos 1960 no Festival de Cinema de Viña del Mar, no Chile, José Carlos Avellar aparece ainda sem os caracóis de cabelos brancos, uma das marcas registradas de sua figurinha carimbada no Mundo do cinema.
Sem passarinhos
Espírito lúdico, marcas do abandono, prazer e dor sem filtros se juntam em ensaio fotográfico garimpado nos acervos do IMS em homenagem ao Dia das Crianças. As imagens datam do período entre 1885 e 1975.