Ciclo de encontros
Organização de Ana Gonçalves Magalhães, Fernanda Pitta, Heloisa Espada, Horrana de Kássia Santoz, Helouise Costa, Valéria Piccoli
Quando
10 encontros, entre 29 de março e 13 de dezembro de 2021. Uma vez por mês, sempre numa segunda, 18h.
Evento online e gratuito
O ciclo de encontros 1922: modernismos em debate, realizado ao longo de 2021, buscou promover uma revisão crítica da Semana de Arte Moderna de 1922, contextualizando o evento historicamente e examinando outras manifestações similares em diversas partes do país. Organizado pelo Instituto Moreira Salles, pelo Museu de Arte Contemporânea da USP e pela Pinacoteca de São Paulo, o evento reuniu, em dez encontros e 19 mesas, 54 convidados entre palestrantes e mediadores.
O programa incluiu debates nas quatro áreas representadas no evento modernista: arquitetura, artes plásticas, música e literatura. Investigou também os motivos históricos e culturais da ausência da fotografia e do cinema na Semana. Outros pontos de reflexão foram o interesse de modernistas pela cultura popular e os discursos nacionalistas que emergiram no período, com seus desdobramentos políticos e ideológicos.
Organizadores
Ana Gonçalves Magalhães (MAC USP), Fernanda Pitta (Pinacoteca), Heloisa Espada (IMS), Horrana de Kássia Santoz (Pinacoteca), Helouise Costa (MAC USP), Valéria Piccoli (Pinacoteca).
Realização
Gravações com tradução simultânea em Libras, originalmente transmitidas ao vivo.
Mesa 1 (29/3/21)
Histórias da Semana: o que é preciso rever — A Semana de cem anos, Frederico Coelho | Encontros com o modernismo, Regina Teixeira de Barros e Aracy Amaral | Debate
Mesa 2 (29/3/21)
Histórias da Semana: o que é preciso rever — Mulheres modernistas no Brasil: os muitos lugares dos gêneros, Ana Paula Cavalcanti Simioni | Minas Gerais, um modernismo em surdina: Zina Aita e Agenor Barbosa, Ivana Ferrante Rebello | Debate
Mesa 3 (26/4/21)
Identidade como problema — A reinvenção da Semana e o mito da descoberta do Brasil, Rafael Cardoso | Lembrança brasileira: uma seleção pitoresca de imagens, Val Souza | Debate
Mesa 4 (26/4/21)
Identidade como problema — Movimento regionalista e tradicionalista: a seu modo modernista?, Durval Muniz de Albuquerque Júnior | Cromografia de país dual: fronteiras e imagens do modernismo na Amazônia, Aldrin Figueiredo | Debate
Mesa 5 (31/5/21)
Culturas urbanas — Os modernismos das coisa e outras coisa do modernismo, Marize Malta| Arquivos urbanos de 1922: a disputa pelo moderno e imaginários da cidade, Beatriz Jaguaribe| Debate
Mesa 6 (31/5/21)
Culturas urbanas — A cidade, o poeta e o diamante, Luiz Antônio Simas | A modernidade negra e o Modernismo reacionário brasileiro para além de 1822, Salloma Salomão | Debate
Mesa 7 (28/6/21)
O popular como questão — Arte culta e arte popular, Ana Maria Belluzzo | O agente preto como fator da modernização brasileira, Roberto Conduru | Debate
Mesa 8 (28/6/21)
O popular como questão — Tradições em disputa, Clarissa Diniz| “Eu sou do camarão ensopadinho com chuchu”: Carmen Miranda, cultura pop e alguns fantasmas, Raphael Fonseca | Debate
Mesas 9 e 10 (28/6/21)
Outras centralidades — A quem pertence o Brasil? Apropriações culturais entre ficções regionalistas e tradições étnico-raciais, Marcelo Campos | Um Modernismo no oeste brasileiro, Divino Sobral | Debate | Rio Grande do Sul: modernidades em trânsito, Paula Ramos | “Mas aqui a gente discursava no teatro, lá se matutava por uma revista…”: vanguardistas brasileiros e argentinos nos anos 1920, Gênese Andrade | Debate
Mesas 11 e 12 (30/8/21)
Artes indígenas: apropriação e apagamento — Pax Mongolica: ou sobre a estabilidade pelo domínio do outro, Denilson Baniwa | Devorando a antropofagia: a anticolonialidade radical da arte indígena contemporânea, Lúcia Sá | Debate | Do museu à indústria, Patrícia Bueno Godoy | Histórias da Semana: o que é preciso rever, Magda Pucci | Debate
Mesas 13 e 14 (27/9/21)
Fotografia e cinema — Fotografia e Modernismo: (de volta a) ideias fora de lugar, Ricardo Mendes | Avesso da arte, poesia às dúzias: a fotografia na obra de Oswald de Andrade, Thiago Gil | Debate | Cinema e Modernismo em 1922: ruptura e convenção, Eduardo Morettin | Um Modernismo decadente e frívolo, Denilson Lopes | Debate
Mesa 15 (25/10/21)
Artes do cotidiano — Georg Przyrembel na Semana de 22: um enigma, algumas hipóteses, Joana Mello| Art Nouveau: limites de uma linguagem moderna no Brasil, Paulo Garcez | Correia Dias: um artista à deriva, Amanda Reis Tavares Pereira| Debate
[a mesa 16 foi cancelada]
Mesas 17 e 18 (29/11/21)
Políticas do Modernismo — Doce de abóbora dá chumbo para canhão: Brasil Gerson, Raúl Antelo | Modernistas no poder: Mário de Andrade, política e cultura, Carlos Sandroni | Debate | Verde-amarelismo e Anta: radicalização política e o integralismo de Plínio Salgado, Leandro Pereira Gonçalves | Delírio bovarista em São Paulo: a proposta de Adolpho A. Pinto para o antigo largo do Paço, Tadeu Chiarelli | Debate
Mesas 19 e 20 (13/12/21)
Futuro e passado: legados para o patrimônio — As memórias de Verônica ou Qual música para o patrimônio do Brasil?, Flávia Camargo Toni | Coleções de arte negra: das representações exóticas às representações afirmativas, Nelson Olokofá Inocêncio | Debate | Sob o signo do Aleijadinho: política de proteção do patrimônio cultural, Carlos Augusto Calil | A nação e o povo, colecionado e ilustrado no Museu Nacional, Carla Dias | Debate
10 encontros, entre 29 de março e 13 de dezembro de 2021.
Uma vez por mês, às segundas, 18h.
Evento online
Grátis, não é necessário se inscrever antecipadamente.
Transmissão ao vivo com tradução simultânea em Libras pelo YouTube do IMS e opção de legendas automáticas para quem assistir pelo Facebook.
EVENTO ENCERRADO, GRAVAÇÕES DISPONÍVEIS NESTA PÁGINA E NO YOUTUBE DO IMS