Letícia Ramos (Santo Antônio da Patrulha/RS – 1976) tem como foco de investigação artística a criação de aparatos fotográficos, misturando influências do cinema experimental e de suportes que remetem ao surgimento da fotografia. Seus projetos são orientados muitas vezes por relatos e personagens ficcionais ou encontrados na literatura científica.
Tatewaki Nio (Kobe, Japão – 1971) é um fotógrafo japonês radicado em São Paulo, com interesse em conexões culturais entre centros urbanos e diásporas transatlânticas. A arquitetura é elemento central em suas fotografias. Utiliza um rígido enquadramento frontal que reduz o volume e a perspectiva e reforça uma artificialidade das paisagens.
Um dos nomes de maior destaque na fotografia brasileira contemporânea, Mauro Restiffe fotografa desde o fim dos anos 1980 usando exclusivamente a técnica analógica, retratando principalmente paisagens e situações urbanas. Em 2014, desenvolveu com o IMS a exposição São Paulo, fora de alcance – um conjunto das obras integra a coleção Contemporânea.
Emoldurados pelos contornos do Hospital Psiquiátrico Philippe Pinel, em Putaendo, no Chile, os casais retratados por Paz Errázuriz são tema de O infarto da alma, primeiro livro da fotógrafa lançado no Brasil, com posfácio de Miguel Del Castillo. Retratista dos alheios e excluídos, a fotógrafa é tema de mostra no IMS Paulista. (Nani Rubin)
A coleção Contemporânea é gerida pela área de Fotografia Contemporânea do Instituto Moreira Salles, criada em 2012 para abrir a instituição aos novos desafios do universo fotográfico e ampliar o público interessado na produção recente.
Nesta edição especial em tempos de pandemia, além da revista impressa, lançamos uma edição online gratuita, aberta a todos no site da ZUM. Entre os destaques estão obra inédita de Paulo Bruscky, ensaio de Giselle Beiguelman sobre deepfakes, os retratos de Deana Lawson e as performances de Berna Reale.
Adequada aos tempos de pandemia, a ZUM #18 chega ao site da revista com uma versão digital gratuita, mantendo a tradição do exemplar impresso para aquisição na loja online do IMS. Na capa, uma colagem de Ventura Profana (foto). O lançamento prevê conversas ao vivo no canal da ZUM no YouTube.
Dora Longo Bahia é artista multimídia, com uma obra iniciada nos anos 1980 que trata de temas como violência, sexo, morte e crítica institucional. Nos últimos anos, sua produção se aproximou mais de uma crítica social e política, integrando projetos de criação coletiva que se apropriam de imagens como forma de militância.
Helena Martins-Costa (Porto Alegre, 1969) desenvolve suas séries a partir de uma coleção de fotografias formada há mais de 20 anos, criando tipologias entre elas. Garimpa imagens em sebos, antiquários, espólios, feiras e na internet, interessando-se por álbuns de família e outras fotografias amadoras descartadas.
